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PF INVESTIGA CARTA COM AMEAÇAS A AGENTES DO IBAMA
Segunda-feira, 06 Julho de 2009 - 11:00 | O GLOBO
PORTO VELHO - A Polícia Federal investiga uma carta anônima enviada ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) de Rondônia, com ameaças a coordenadores da fiscalização em Flona do Bom Futuro. Na quinta-feira, um caminhão do Instituto, usado por fiscais, foi incendiado na estrada da Flona e os autores fugiram. O chefe de fiscalização do Ibama informou que a carta foi deixada na janela do departamento de fiscalização, na sede do Instituto.
O texto fala do descontentamento de famílias, quanto às notificações para a retirada de gado na Flona de Bom Futuro, região de Ariquemes, a 198 quilômetros da capital. O autor anônimo comenta a vontade das pessoas permanecerem na área, depois de um suposto acordo firmado entre os governos federal e estadual. O autor cita ainda dois fiscais, nos quais estariam "de olho" e promete resolver o problema "na bala".
O Superintendente do Ibama em Rondônia, César Luiz Guimarães, disse que mais de 400 homens trabalham na reserva, entre representantes do Instituto Chico Mendes, Força Nacional, exército e fiscais. Guimarães informou que, entre os invasores, há fazendeiros com mais de mil cabeças de gado. Segundo ele, essas pessoas serão retiradas do local. Sobre o suposto acordo entre os governos, citado na carta, para que as pessoas permanecessem no local, o superintendente disse ainda que as operações vão continuar mesmo sob as ameaças.
Guimarães lembrou que a Flona de Bom Futuro é uma área em litígio e, por isso, o trabalho é em cumprimento a duas decisões judiciais.
- Se não forem cumpridas, o Instituto pode ser prejudicado do mesmo jeito - diz Guimarães.
A carta foi enviada à Polícia Federal (PF) para investigação. O superintendente da PF, Jones Ferreira Leite, confirmou que os peritos já descobriram diversas digitais no papel.
O texto fala do descontentamento de famílias, quanto às notificações para a retirada de gado na Flona de Bom Futuro, região de Ariquemes, a 198 quilômetros da capital. O autor anônimo comenta a vontade das pessoas permanecerem na área, depois de um suposto acordo firmado entre os governos federal e estadual. O autor cita ainda dois fiscais, nos quais estariam "de olho" e promete resolver o problema "na bala".
O Superintendente do Ibama em Rondônia, César Luiz Guimarães, disse que mais de 400 homens trabalham na reserva, entre representantes do Instituto Chico Mendes, Força Nacional, exército e fiscais. Guimarães informou que, entre os invasores, há fazendeiros com mais de mil cabeças de gado. Segundo ele, essas pessoas serão retiradas do local. Sobre o suposto acordo entre os governos, citado na carta, para que as pessoas permanecessem no local, o superintendente disse ainda que as operações vão continuar mesmo sob as ameaças.
Guimarães lembrou que a Flona de Bom Futuro é uma área em litígio e, por isso, o trabalho é em cumprimento a duas decisões judiciais.
- Se não forem cumpridas, o Instituto pode ser prejudicado do mesmo jeito - diz Guimarães.
A carta foi enviada à Polícia Federal (PF) para investigação. O superintendente da PF, Jones Ferreira Leite, confirmou que os peritos já descobriram diversas digitais no papel.
