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Porto Velho reduz casos de dengue e chinkungunya após Ministério da Saúde apontar risco de surto

Sexta-feira, 13 Abril de 2018 - 11:13 | da Redação


Porto Velho reduz casos de dengue e chinkungunya após Ministério da Saúde apontar risco de surto

As ações de combate ao mosquito Aedes aegypti em Porto Velho estão obtendo resultado positivo, segundo o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da capital. De janeiro a março deste ano foram registrados 32 casos de dengue e cinco de chikungunya no município, conforme os dados da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). A pasta não forneceu a quantidade de casos confirmados no mesmo período em 2017. No início de dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde apontou que a capital de Rondônia estava em risco de alerta para o surto de dengue, zika e chikungunya.

O gerente da divisão de vetores do CCZ, Adeilson Almeida, diz que a dengue é considerada um dos maiores problemas de saúde pública do país, uma vez que é uma doença perigosa e infecciosa transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que põe seus ovos em água parada e limpa. 

Para combater a proliferação do mosquito em Porto Velho, o órgão analisou o resultado do último Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), divulgado em janeiro deste ano, que revelou que os bairros Lagoinha, Tancredo Neves, Teixeirão, Cohab e Jardim Eldorado estavam com os índices em situação crítica de infestação do mosquito, e intensificou os trabalhos nessas localidades.

“Assim que saiu esse levantamento, nós fizemos várias ações nessas regiões com nossas equipes realizando os trabalhos de prevenção juntamente com a comunidade. Durante as visitas nas casas, as equipes destacaram a importância do trabalho dos agentes e da conscientização de todos os moradores para manterem seus quintais limpos e longe dessa doença que já matou muita gente”, afirma o servidor.

Os dados do CCZ mostram que em 2016, foram mais de 700 casos de dengue confirmados em Porto Velho, um número muito elevado. Já em 2017, a quantidade de pessoas afetadas caiu para 200. Neste ano, foram 32 pessoas confirmadas com a doença.

Porto Velho reduz casos de dengue e chinkungunya após Ministério da Saúde apontar risco de surto

Ainda segundo Adeilson Almeida, o próximo LIRAa será feito no período de 2 a 5 de maio e vai evidenciar se o trabalho realmente tem tido efeito positivo, principalmente naquelas localidades onde havia grande incidência do mosquito.

Zika e Chinkungunya
Adeilson Almeida destaca também que o mesmo trabalho de evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, influencia diretamente nos casos de zika e chinkungunya. “Esse ano os casos de zika e chikungunya baixaram bastante graças ao nosso intenso trabalho de combate que realizamos todos os dias nas casas fazendo visitas. Nós estamos com o índice baixíssimo até o momento e queremos baixar ainda mais. Para isso, vamos continuar combatendo diariamente”, destaca o gerente da divisão de vetores.

Zona Leste
Dos cinco bairros que estavam em situação crítica no último LIRAa, três são da Zona Leste da capital. “Essa área é muito complicado de trabalhar porque, muitas vezes, a gente chega e os moradores não aceitam a presença da nossa equipe e não deixam os agentes entrarem para fazer nosso trabalho. Essa recusa acaba prejudicando o próprio morador e o vizinho que mantém seu quintal limpo, mas o morador ao lado não”, diz.

A população pode ajudar os agentes denunciando onde existe o foco do mosquito ligando diretamente para o 3901-2874 ou pessoalmente no Centro de Controle de Zoonoses localizado na Avenida Mamoré, Bairro Lagoinha.
“Nós pedimos para os moradores respeitarem nosso trabalho e atenderem nossa equipe porque queremos prevenir que esse mosquito se crie em nossa cidade porque é muito perigoso. É importante também cada morador manter seu quintal e residência livres de focos do Aedes”, finalizou Adeilson Almeida.

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