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Prefeito lança Programa Porto Velho Alfabetizado em balanço do Movimento Rondônia pela Educação

Quinta-feira, 01 Junho de 2017 - 17:53 | da Redação


Prefeito lança Programa Porto Velho Alfabetizado em balanço do Movimento Rondônia pela Educação

O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, lançou na tarde desta quinta-feira (1), o Programa Porto Velho Alfabetizado, com o objetivo de identificar onde estão os maiores índices de pessoas analfabetas por região da capital. Com o levantamento, voltado para a Educação de Jovens e Adultos, o plano é incrementar ações de abordagem de alfabetização desse público.



O chefe do Executivo considerou que “o não poder ler e escrever, e se permitir que mais e mais pessoas continuem nessa situação é negar o elemento básico da cidadania, que o acesso à informação, e a informação vem pela educação. Nós vamos trabalhar para que esse cenário seja transformado através do programa”.

Segundo dados do IBGE apresentados pelo prefeito, cerca de 3% da população da capital, com 511 mil habitantes, é formado por analfabetos, acima de 15 anos. “São 16.248 pessoas nessa condição, um número alarmante que não pode continuar manchando os nossos índices. A educação é a principal mola propulsora do desenvolvimento e crescimento socioeconômico, é uma questão de cidadania”, declarou o Hildon Chaves.

O chefe do Executivo considerou que “o não poder ler e escrever, e se permitir que mais e mais pessoas continuem nessa situação é negar o elemento básico da cidadania, que o acesso à informação, e a informação vem pela educação. Nós vamos trabalhar para que esse cenário seja transformado através do programa”.

Marcelo Thomé, presidente da Fiero, acrescentou que, no último ano, o Movimento Rondônia pela Educação com muita articulação conseguiu reunir mais de 70 instituições que aderiram ao movimento, e mais uma centena de empresas e industriais que também já aderiram à proposta. “Isso demonstra a importância do tema e o oportunismo da proposta por parte da Federação em articular essas instituições e empresas no sentido de construir novas soluções para apoiar o estado e os municípios a desenvolverem e melhorarem a educação no estado”.

Thomé revelou que foram identificados mais de 150 mil habitantes de Rondônia que são analfabetos. “Através das secretarias de estado e municipais queremos identificar essas pessoas nas cidades e nos bairros e convidá-las a participar de programas de educação de jovens e adultos a fim de que a gente possa minimizar ou mesmo zerar esse alto índice de analfabetismo no estado de Rondônia”, esclareceu.

Para o diretor nacional do SESI e SENAI, Rafael Lucchesi, o movimento tem um simbólico extremamente importante, onde há mobilização da sociedade pela educação. “Temos que mobilizar a todos pela educação de todos. Isso tem um significado importante, na medida que ela um pilar fundamental na construção da sociedade, da cidadania, do desenvolvimento econômico, e da competitividade das empresas. O signo que melhor aflora nesse movimento é o elemento aglutinador ser da representação empresarial”.

Avaliando o cenário nacional, Lucchesi afirma que “o Brasil tem problemas claros com relação à educação, com um sistema educacional recente. Se olharmos a grande diferença é que nós atingimos agora algo em torno de 7,5 anos de anos de escolaridade média da população adulta. Os países desenvolvidos fizeram isso no início do século passado. Podemos dizer que temos 100 anos de atraso. Temos muitos desafios, e apesar de termos uma escolaridade hoje perto dos países desenvolvidos, em torno de 12 a 13 anos, mas ainda temos o enorme desafio da qualidade da educação no Brasil, onde 27% da população tem analfabetismo funcional, quando as pessoas sabem as palavras, mas não sabem interpretar o texto. Nós precisamos mudar isso”.

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