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Prefeitura acompanha e apoia abate de jacarés no lago do Cuniã

Sexta-feira, 06 Novembro de 2015 - 10:27 | Assessoria


A prefeitura de Porto Velho apoia e acompanha o abate de jacarés na Reserva Extrativista do Lago do Cuniã, no baixo Madeira. Por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric), foi disponibilizada uma equipe técnica para prestar orientações sobre o abate, manejo, armazenamento e conservação da carne do réptil. Além disso, o Município forneceu duas câmeras frias aos responsáveis pelo serviço.



Conforme o secretário Leonel Bertolim, o abate de jacarés este ano começou no dia 26 de outubro. Cerca de 600 animais já foram mortos, mas a previsão é que chegue a 900 até o próximo dia 15, data prevista para encerrar as atividades. Em 2013, 600 jacarés foram abatidos. No ano passado, devido a enchente histórica do Rio Madeira, o trabalho não foi realizado.

Liderada pelo veterinário José Eduardo, a equipe da Semagric acompanha cada passo da atividade, prestando orientações aos trabalhadores para atestar a qualidade do produto, que ao final recebe o certificado do Serviço de Inspeção Municipal (SIM). O documento comprova que todas as regras de higiene foram obedecidas como no abate de qualquer outro animal.

Bertolin informa que a autorização para matar jacarés foi emitida pelo Ibama devido à superpopulação dos répteis, o que também contribuiu para o controle das espécies. A Ong responsável pela atividade – Cooperativa de Pescadores, Aquicultores, Agricultores e Extrativistas da Resex Cuniã (Coopcuniã) tem que cumprir uma série de exigências feitas pelo órgão federal para não causar a extinção dos animais.

Uma das exigências é quanto ao tamanho e o peso do jacaré a ser abatido. O tamanho varia entre 1,80 a 2,98 metros e o peso deve ser entre 20 e 170 quilos. “No momento da captura todos são medidos e pesados. Só podem ser mortos os que estiverem no tamanho e peso ideal”, explica o secretário da Semagric. Bertolim acrescenta que antes de ser encaminhado ao matadouro cada réptil passa por um processo rigoroso de higienização da pele. Os cuidados continuam até que a carne seja embalada e transportada para a rede de supermercado incumbida de fazer a comercialização.

Outro ponto importante, segundo Leonel Bertolim, é que a cooperativa contrata mão de obra da própria comunidade, gerando emprego e renda para a população.
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