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Programas sociais de habitação investem mais de R$ 1 bi, driblam a crise e garante mais empregos

Terça-feira, 29 Setembro de 2015 - 15:51 | Secom


Desde 2011, os Programas Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal e Morada Nova do Governo de Rondônia investiram mais de R$ 1 bilhão em habitações populares em Porto Velho. A Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social (Seas) estima que cada dois contratados por empreiteiras de obras de casas e apartamentos proporcionem pelo menos cinco serviços temporários, seja na perfuração do poço, no conserto do fogão, na pintura da casa, ou na melhoria da instalação elétrica.


Que o diga a Construtora Centro de Minas Ltda., responsável pelo Cristal da Calama, onde trabalham 800 operários brasileiros e haitianos.
Dos mais de 1,5 mil empregados nos canteiros dos residenciais que abrigam famílias inscritas antes e depois das enchentes de 2014, cerca de 400 são haitianos e de outras nacionalidades, constatou a coordenadora de Políticas de Direitos Humanos da Seas, a assistente social Elenilda Torres.
Que o diga a Construtora Centro de Minas Ltda., responsável pelo Cristal da Calama, onde trabalham 800 operários brasileiros e haitianos.
Em clima de contentamento, começou na manhã desta terça-feira (29), no auditório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), o sorteio de 2.441 casas para o Residencial Cristal do Madeira I e II, que possibilitará o surgimento de um bairro com 12 mil pessoas na Zona Leste de Porto Velho.
“Agora vamos desapertar. Eu dou graças a Deus e ao governo de sair dessa situação”, diz Aldete Vieira, moradora no Bairro Castanheira (Zona Sul da capital). Ela, o filho Alex, mototaxista, a nora e os netos (um bebê de nove meses, um menino de 12 anos e um neto especial) moram numa casa cujo aluguel é de R$ 450 mensais. Para sobreviver, ela e a nora fabricam e vendem bombons. Até outubro ela conhecerá a nova moradia.
Nessa fase, 600 pessoas se qualificaram, embora o número de casas fosse superior, dispensando-as da pré-seleção. São contempladas as famílias com renda de até R$ 1,8 mil por mês.
As 2.941 casas têm 40 metros quadrados cada. O residencial foi avaliado em R$ 197 milhões, recursos do governo federal, e a contrapartida de R$ 14,7 milhões do Governo de Rondônia. As casas têm dois quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço.
Para a secretária Valdenice Domingos, o êxito dos programas significa um avanço para Rondônia. “Cumprimos etapas e, mesmo com dificuldades financeiras, foi possível a ampliação de 5.136 unidades iniciais para cerca de 20 mil, fora os residenciais em que a prefeitura administra diretamente”, lembrou.
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