Geral
Representantes da construção civil garantem apoio de Laerte Gomes na luta pela manutenção do Deosp
Terça-feira, 23 Junho de 2015 - 18:24 | Ivonete Gomes
Preocupados com a extinção do Deosp (Departamento de Obras e Serviços Públicos) - proposta do governo estadual no projeto de reforma administrativa lideranças de todas as entidades representativas da construção civil de Rondônia se reuniram com o deputado estadual Laerte Gomes (PEN), na tarde desta terça-feira, 23, para tentar reverter a medida apresentada pelo Executivo.
O presidente do Sinduscon-RO, Emerson Fidel, lembrou ao parlamentar que o Deosp foi criado para dar agilidade e qualidade às obras de construção leve na estrutura do estado.
Esse setor é um grande indutor de índices sociais e econômicos. É responsável pela reforma e ampliação de escolas, hospitais, postos de saúde, sedes administrativas, entre outras, e movimenta a economia dos municípios porque gera empregos e aquece o comércio local de materiais de construção.
Já o representante do Crea-RO (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), Claúdio Vidal, denunciou ao deputado Laerte Gomes que, em nenhum momento a categoria foi ouvida pelo governo.
Somos técnicos com mais de 30 anos de experiência e sabemos que o DER (para onde o governo quer direcionar as obras hoje feitas pelo Deosp) está deteriorado. As 800 obras em andamento, certamente irão parar. Não bastasse isso, a reforma prevê a redução dos salários dos engenheiros. O piso da categoria é de seis mínimos e o governo quer pagar cinco. Quem vai querer trabalhar?, questiona Vidal.
Os presidentes do Sinduscon-Porto Velho e Sinicon-RO (Sindicato da Construção Pesada) também assinaram documento protocolado no gabinete do deputado Laerte Gomes e presidência da Assembleia Legislativa alertando para os problemas que a população terá com o fim do Deosp e denunciando a descentralização dos serviços de obras de responsabilidade exclusiva da pasta.
Desde o final de 2012, as estruturas do Deosp e DER se misturaram. O quadro da autarquia foi praticamente desfeito com a criação de núcleos de engenharia em algumas secretarias. Esta experiência revelou-se inadequada para os interesses do Estado e da população rondoniense, diz trecho do documento.
Após ouvir os engenheiros, o deputado Laerte Gomes se comprometeu em reivindicar do governo estadual, não só a manutenção do Deosp na estrutura organizacional do estado, mas melhorias para o departamento.
Ora, o governo alega que a reforma administrativa é para enxugar a máquina, mas mantém secretarias desnecessárias como a de Assuntos Estratégicos e da Paz. Até hoje não sei a serventia dessas pastas. Extinguir um departamento que gera quase 30 mil empregos e fomenta a economia dos municípios é de uma contradição absurda, salientou Laerte, informando que vai apresentar emenda para barrar a extinção do Deosp, caso o Executivo não apresente alterações.

O presidente do Sinduscon-RO, Emerson Fidel, lembrou ao parlamentar que o Deosp foi criado para dar agilidade e qualidade às obras de construção leve na estrutura do estado.
Esse setor é um grande indutor de índices sociais e econômicos. É responsável pela reforma e ampliação de escolas, hospitais, postos de saúde, sedes administrativas, entre outras, e movimenta a economia dos municípios porque gera empregos e aquece o comércio local de materiais de construção.
Já o representante do Crea-RO (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), Claúdio Vidal, denunciou ao deputado Laerte Gomes que, em nenhum momento a categoria foi ouvida pelo governo.
Somos técnicos com mais de 30 anos de experiência e sabemos que o DER (para onde o governo quer direcionar as obras hoje feitas pelo Deosp) está deteriorado. As 800 obras em andamento, certamente irão parar. Não bastasse isso, a reforma prevê a redução dos salários dos engenheiros. O piso da categoria é de seis mínimos e o governo quer pagar cinco. Quem vai querer trabalhar?, questiona Vidal.
Os presidentes do Sinduscon-Porto Velho e Sinicon-RO (Sindicato da Construção Pesada) também assinaram documento protocolado no gabinete do deputado Laerte Gomes e presidência da Assembleia Legislativa alertando para os problemas que a população terá com o fim do Deosp e denunciando a descentralização dos serviços de obras de responsabilidade exclusiva da pasta.
Desde o final de 2012, as estruturas do Deosp e DER se misturaram. O quadro da autarquia foi praticamente desfeito com a criação de núcleos de engenharia em algumas secretarias. Esta experiência revelou-se inadequada para os interesses do Estado e da população rondoniense, diz trecho do documento.
Após ouvir os engenheiros, o deputado Laerte Gomes se comprometeu em reivindicar do governo estadual, não só a manutenção do Deosp na estrutura organizacional do estado, mas melhorias para o departamento.
Ora, o governo alega que a reforma administrativa é para enxugar a máquina, mas mantém secretarias desnecessárias como a de Assuntos Estratégicos e da Paz. Até hoje não sei a serventia dessas pastas. Extinguir um departamento que gera quase 30 mil empregos e fomenta a economia dos municípios é de uma contradição absurda, salientou Laerte, informando que vai apresentar emenda para barrar a extinção do Deosp, caso o Executivo não apresente alterações.