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RO cresce 60,3 % na destinação de embalagens de defensivos agrícolas

Terça-feira, 15 Julho de 2008 - 18:41 | Assessoria


Um dos Estados brasileiros que mais vêm apresentando crescimento nos resultados da destinação final de embalagens de produtos fitossanitários, Rondônia registrou um aumento de 60,3% no volume de embalagens vazias encaminhadas para reciclagem ou incineração no primeiro semestre de 2008. De janeiro a junho, foram processados 35,2 mil quilos, contra os 22 mil quilos destinados no mesmo período do ano passado. Apenas em junho, os agricultores do Estado retiraram do meio ambiente 11,5 mil quilos de embalagens vazias.


têm destino adequado no país

No primeiro semestre deste ano, as unidades de recebimento de embalagens de defensivos agrícolas de todo o Brasil encaminharam para reciclagem ou incineração 12 mil toneladas de recipientes. Esse volume representa um crescimento de 9,8% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram destinadas 10,9 toneladas. Apenas em junho, foram 2,4 t.

Exemplo que vem do campo: 12 mil toneladas de embalagens
têm destino adequado no país

No primeiro semestre deste ano, as unidades de recebimento de embalagens de defensivos agrícolas de todo o Brasil encaminharam para reciclagem ou incineração 12 mil toneladas de recipientes. Esse volume representa um crescimento de 9,8% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram destinadas 10,9 toneladas. Apenas em junho, foram 2,4 t.

De acordo com o diretor-presidente do inpEV, João Cesar Rando, esses índices mostram a evolução do sistema de destinação final de embalagens de defensivos, que deu um importante passo no último mês, com a inauguração da Campo Limpo Reciclagem e Transformação. “Esta nova recicladora segue os conceitos de ecoeficiência, um dos maiores atributos do sistema, e atuará como um centro de desenvolvimento de novas tecnologias voltadas à reciclagem. A unidade possui uma moderna estação de tratamento de efluentes, reaproveitamento da água da chuva e uso racional da luz solar”, comenta.

Localizada na cidade de Taubaté (SP), a Campo Limpo é composta por 31 acionistas – fabricantes de defensivos agrícolas – e tem por objetivo fechar o ciclo da gestão das embalagens pós-consumo dentro da indústria fabricante. “Ao produzir novas embalagens de defensivos a partir da reciclagem de embalagens vazias, queremos promover a auto-sustentabilidade do sistema de destinação final, com benefício a todos os elos da cadeia”, completa Rando.

Referência mundial

O Brasil figura atualmente na liderança entre os países que possuem sistemas de destinação final de embalagens vazias de defensivos agrícolas. Do volume comercializado, foram destinados cerca de 80% do total de embalagens vazias colocadas no mercado e 96% do total de embalagens primárias (aquelas que entram em contato direto com o produto). A Alemanha destina atualmente 60%; a Austrália, 50%; a França, 45%; e os Estados Unidos, menos de 20%.

Com o material resultante da reciclagem das embalagens são fabricados 12 artigos como barricas de papelão, conduítes, caixas de passagem de fios elétricos, embalagem para óleo lubrificante, sacos plásticos para descarte de lixo hospitalar, entre outros.

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