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Rondônia realiza simulado para resposta a emergências em saúde na faixa de fronteira

Quarta-feira, 14 Maio de 2025 - 10:59 | da Secom/RO


Rondônia realiza simulado para resposta a emergências em saúde na faixa de fronteira

O governo de Rondônia participou da organização e execução de um Simulado sobre Mudanças Climáticas, Migrações e Saúde em Faixa de Fronteira, realizada na terça-feira (13), no auditório do campus da Universidade Federal de Rondônia (Unir), em Guajará-Mirim, município que faz fronteira com a Bolívia, e reuniu representantes de instituições federais, estaduais e municipais envolvidas na resposta a eventos de emergência. As atividades do evento seguem até o dia 15 de maio, com oficinas e debates voltados à consolidação de políticas públicas integradas para a saúde nas regiões de fronteira.

O evento, executado por intermédio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa/RO), em apoio à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), faz parte de um encontro de três dias entre representantes das três esferas governamentais, organização civil e controle social, que tem como objetivo respostas mais efetivas aos eventos relacionados às mudanças climáticas.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o evento é fundamental para o fortalecimento de políticas públicas integradas à saúde nas regiões de fronteira. “O governo segue comprometido em promover ações voltadas à proteção da população. Investimos no fortalecimento de ações preventivas, além de planejamento e estratégias para respostas ainda mais efetivas”, ressaltou.

CENÁRIO DE EMERGÊNCIA

A dinâmica do simulado foi coordenada pelo representante do Cievs da Agevisa/RO, Eduardo Honda, e pelo representante da Opas no Brasil, Marcus Vinicius Quito. A metodologia aplicada envolveu a divisão dos participantes em quatro grandes grupos, conforme suas áreas de atuação: gestão, vigilância em saúde, assistência à saúde, e forças de segurança e fiscalização com competência em áreas de fronteira.

Os profissionais, entre eles avaliadores e facilitadores, receberam fragmentos de um cenário fictício envolvendo mudanças climáticas, migrações e impactos na saúde pública. As equipes precisaram se comunicar por meio de seus facilitadores, integrando as informações para construir uma resposta articulada à emergência simulada. A atividade durou cerca de quatro horas e teve como objetivo fortalecer a capacidade de resposta interinstitucional diante de riscos sanitários complexos.

COMPARTILHAMENTO DE ESTRATÉGIAS

Segundo representante da Opas no Brasil, a proposta da simulação é desenvolver o exercício coletivo das competências dos profissionais envolvidos, compartilhando estratégias e soluções para respostas mais efetivas. “As oficinas são uma prática essencial para reforçar a expertise dos diferentes segmentos que atuam frente às emergências, especialmente em regiões de fronteira”, afirmou.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

O diretor-geral da Agevisa/RO, Gilvander Gregório, destacou que o primeiro dia teve como foco a avaliação da capacidade de resposta local frente a uma emergência de saúde pública relacionada às mudanças climáticas. No segundo dia será construída uma carta de intenções do Brasil, em consonância com autoridades dos governos boliviano e brasileiro, na qual constarão diretrizes para efetivar uma política pública ampla para a região de fronteira. No terceiro dia, os pares envolvidos farão uma discussão sobre a política de fronteira sob a ótica do controle social, para dar voz à sociedade.

Participaram do simulado representantes da Agevisa/RO, Secretaria de Atenção Primária e Especializada do Ministério da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Secretaria Municipal de Saúde, Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (Renaveh), além do Núcleo Estadual da Faixa de Fronteira de Rondônia (Neifro), Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO), entre outros órgãos estratégicos.

Rondoniagora.com

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