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Segurança: Marinha redobra fiscalização no Rio Madeira

Sábado, 17 Agosto de 2019 - 10:32 | da Redação


Segurança: Marinha redobra fiscalização no Rio Madeira

Durante o período de vazante do Rio Madeira, os cuidados para quem navega precisam ser redobrados, por causa dos blocos de areia que se formam e a quantidade de madeiras que começam a descer nas águas com frequência. Em um trabalho preventivo, a Marinha do Brasil tem intensificado as inspeções, orientando os proprietários de embarcações de grande e pequeno porte, e os tripulantes sobre a importância dos itens de segurança.

A Marinha informou que somente este ano foram realizaram mais de 3.500 abordagens, 482 notificações, e 282 apreensões durante as inspeções de rotina. Nos últimos quatro meses, a Delegacia Fluvial não registrou nenhum acidente com morte na região.

Segurança: Marinha redobra fiscalização no Rio Madeira

O chefe da Delegacia Fluvial, Rodolfo Aurélio Santos, orienta os comandantes e tripulantes que utilizam o meio de transporte fluvial, sobre os cuidados necessários. “Durante esse período, surgem muitas praias, pedras, e o perigo aumenta na época de vazante. É preciso ficar atento, principalmente no período noturno que é quando a visibilidade diminui. Todo cuidado é pouco durante a época de seca, e o trabalho que a Marinha do Brasil realiza tem como objetivo principal em preservar vidar”, orientou o delegado.

O trecho entre o distrito de Calama até Porto Velho é considerado o mais crítico durante período de seca, segundo o delegado. “Nós alertamos a todos que costumam navegar nesse trecho, que dobrem os cuidados para evitar acidentes”, disse Rodolfo Aurélio Santos.

Normalmente, entre os meses de setembro e novembro, que é quando a régua do rio fica abaixo dos quatro metros, a Marinha emite uma portaria restringindo a navegação no período noturno. “As fiscalizações durante esse período são intensificadas ainda mais para evitar a navegação noturna e punir quem estiver desrespeitando a portaria”, esclareceu o delegado.

Outro alerta é sobre a quantidade de passageiros em cada embarcação durante a viagem pelo rio, e os itens de segurança. “Se alguma embarcação for flagrada transportando um número de pessoas acima do permitido, o condutor é obrigado a retornar e uma multa é aplicada podendo chegar a R$ 3.200. As equipes também fiscalizam se as embarcações possuem coletes salva vidas para todos os tripulantes, se estão em boas condições de uso, se o condutor é habilitado e as condições gerais da embarcação”, alertou Rodolfo Aurélio Santos.

Em caso de irregularidades, por exemplo, a falta de colete salva-vidas para todos os tripulantes. Denúncias podem ser feita através do 185 ou no fixo 3224 6141, que uma equipe é enviada para averiguar a denúncia. “Marinha está de plantão 24 horas para resolver o problema”, finalizou o delegado.

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