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Sem terras ameaçam incendiar Fazenda Triângulo; PM faz vigília na região

Sexta-feira, 24 Junho de 2016 - 13:11 | Da Redacao


Clima de tensão e medo toma conta de moradores das imediações da Fazenda Triângulo, que pertence a Indústria Trianon de Rondônia, cujas terras se estendem do limite da linha 202, em Vale do Paraíso, a 204 e 205 em Ouro Preto do Oeste e o limite com Ji-Paraná. Esta madrugada, um contingente com mais de 20 policiais militares realizou patrulhamento na região após uma denúncia de que havia a possibilidade de incendiarem a sede da propriedade. O patrulhamento começou na tarde de ontem e continuou durante toda a madrugada.

Na quinta-feira, o gerente da fazenda Triângulo recebeu a denúncia dando conta que na madrugada desta sexta-feira, um grupo iria atear fogo na Trianon. O proprietário da fazenda, Ramiro Fogiatto, comunicou as autoridades e foi providenciado o reforço policial na região.

A fazenda foi desocupada nos dias 16 e 17 de junho, em uma operação aparentemente pacífica, que envolveu forças policiais de várias cidades, porém as invasões não cessaram, tanto que na semana passada um agricultor que morava em Ouro Preto morreu numa área da propriedade localizada na Linha 203, após uma árvore que ele derrubava atingi-lo na cabeça.

No dia 18 à noite, um dia após a desocupação, foram efetuados disparos na sede da fazenda para intimidar os funcionários e criar clima de terror. Também na semana passada, foram jogadas toras brutas de madeira na estrada da Linha 205, um pouco acima da Fazenda Triângulo, interrompendo o tráfego até a reabertura do trecho que foi realizado pela Polícia Militar. Há um mês, na Fazenda Santa Aline, na Linha 206, limite de Ji-Paraná, atearam fogo na sede da propriedade.

Os agricultores vizinhos às áreas de invasão estão com medo. No distrito de Rondominas aumentaram o índice de ocorrências, tem havido muitos registros de furto de veículos e de veículos abandonado, além de casos de violência, roubo e furtos. Invasores de terra, que se autodenominam independentes e sem bandeira de luta como MST e a LCP, insistem em ocupar três assentamentos em áreas dos travessões das linhas 202, 203 e 205.

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