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Servidores da Saúde mantém greve em Porto Velho e fazem manifestações

Terça-feira, 17 Novembro de 2020 - 11:38 | da Redação


Servidores da Saúde mantém greve em Porto Velho e fazem manifestações

Os trabalhadores estaduais da saúde paralisaram suas atividades na manhã desta terça-feira (17), mesmo após o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) mandar suspender o movimento grevista que foi considerado ilegal. A concentração dos servidores acontece na frente do Hospital João Paulo II e do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro.

Ao RONDONIAGORA, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado de Rondônia (Sindsaúde), Célia Campos, informou que o jurídico do sindicato já protocolou um documento no TJ nesta manhã para recorrer da decisão. A categoria luta pelo Plano de Carreira há mais de 20 anos.

Sobre a decisão da Justiça, que mandou o sindicato suspender a greve na última segunda-feira (16) a presidente informou que o sindicato já foi notificado e não está mais à frente da greve, mas os sindicatos Sintraer e Sinderon vão continuar com o movimento.

Segundo a decisão, a greve foi deflagrada em meio às negociações e também pode complicar a situação do Estado, devido a possibilidade de segunda onda de Covid-19. O desembargador Oudivanil de Marins alertou para o descumprimento da decisão. "Convém alertar, por oportuno, que a presente decisão gera efeitos para cumprimento imediato, onde sua não observância acarretará as sanções penais e civis, inclusive pecuniária".

A presidente informou que 70% dos servidores aderiram à greve e 30% continuam trabalhando. 

Segundo a dirigente, a greve foi anunciada após várias tentativas de negociação com o Estado para a implantação do Plano de Carreira. “Nós começamos a conversar com o governo no dia 13 de dezembro de 2019, mas não ouve avanço. O Estado já deveria ter finalizado o projeto do nosso plano e enviado para a Assembleia Legislativa, isso não aconteceu e a última alternativa foi à greve”, disse Célia Campos.

Servidores da Saúde mantém greve em Porto Velho e fazem manifestações

Ela disse ainda, que o estado mentiu quando argumentou para a justiça que Rondônia está em uma segunda onda da Covid-19. “Isso não é verdade porque se estivéssemos nessa situação a qual ele alegou o governo não teria desativado os dois hospitais de campanha e demitido os servidores emergenciais. Os hospitais não estão lotados como o estado diz”, finalizou a presidente.

No Pronto Socorro João Paulo II, os manifestantes colocaram um boneco simbolizando o secretário Fernando Máximo, chamando-o de traidor. Máximo é lotado na unidade hospitalar.

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