Servidores municipais suspendem greve em Porto Velho

Os servidores públicos municipais de Porto Velho decidiram em assembleia nesta terça-feira (21) suspender por 35 dias a paralisação iniciada por conta da extinção dos chamados quinquênios. Nesse período serão realizados novos cálculos de impacto do fim do benefício e apresentado ao prefeito Hildon Chaves. De acordo com Judith dos Santos Campos, diretora regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintero), os valores são outros. “Hoje nós chamamos uma assembleia na greve para decidir sobre a suspensão ou não. Os trabalhadores entenderam que nesse momento a gente pode suspender e tentar uma negociação. Fazer os cálculos diferentes para provar para o prefeito que não existe esse impacto de R$ 100 milhões com quinquênios. A greve não acabou foi suspensa”, diz Judite.

No caso especifico da Educação, de acordo com o Sintero, a greve está suspensa até 15 de março. Nesse prazo, os servidores exigem que sejam apresentados os levantamentos sobre o impacto do quinquênio.

Conforme a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Porto Velho (Sindeprof), a vereadora Elis Regina, a Secretaria Municipal de Administração (Semad) irá refazer os cálculos, além de fazer o levantamento de mais de quatro mil servidores que ainda vão completar o quinquênio.

Na última segunda-feira, a Prefeitura de Porto Velho afirmou que estava mantendo a negociação com os trabalhadores, os salários estão em dia e por conta disso, seguiria o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de cortar o ponto de trabalhador que aderisse ao movimento paredista injustificável.

Segundo o chefe do Executivo municipal, os cálculos apresentados mostram um impacto anual de R$ 100 milhões com os quinquênios.