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Sintero não é contra melhoria salarial

Terça-feira, 22 Dezembro de 2015 - 10:40 | Assessoria


O Sintero esclarece que não assinou a ata da MENP concordando com os termos das propostas do governo pelos seguintes motivos:

1-Não foi dado tempo para o Sintero discutir em assembléia com a categoria para analisar a proposta.

2-A proposta de gratificação apresentada pelo governo exclui os Supervisores, os Orientadores e os Diretores e Vice-Diretores de escolas.

3-Os professores que atuam no 1º e 2º anos e recebem a gratificação de 20% seriam prejudicados em relação aos demais.

4-Os professores readaptados continuariam sendo excluídos.

5-Juntamente com a gratificação para os professores e o auxílio alimentação, a minuta encaminhava outras alterações que prejudicariam a categoria, como a extinção do cargo de Técnico Educacional nas funções de limpeza e merenda, que seriam terceirizadas, e a extinção de todas as gratificações quando o servidor se afastar com laudo médico, entre outros itens prejudiciais aos trabalhadores em educação.

O Sintero defende que a proposta em sua íntegra seja discutida com a categoria antes de ser encaminhada à ALE.

MÓDULO AULA - A Direção do Sintero defende o módulo aula de 50 minutos, mas não concorda com o aumento da carga de 27 para 32 aulas. Os professores já sofrem sobrecarga de trabalho com superlotação nas salas de aula, e o aumento da carga horária poderá prejudicar ainda mais a saúde dos profissionais, até porque não foi discutido com a categoria.

REORDENAMENTO - O modelo de reordenamento do sistema de ensino criado em gabinetes, sem levar em conta a realidade de cada local é ineficiente e equivocado. O Sintero é contra o reordenamento impositivo e defende a discussão com os trabalhadores em educação e com a comunidade visando encontrar soluções que atendem às necessidades locais. Isso para evitar que sejam gerados prejuízos para alunos, professores e para a comunidade.

LAUDO MÉDICO - A Direção do Sintero luta contra a retirada de direitos dos trabalhadores em educação que recebem Auxílio Doença, e defende que todos benefícios continuem sendo pagos. Recentemente a Seduc fez uma consulta à PGE questionando o pagamento de gratificações aos servidores em laudo médico.

MEDIAÇÃO TECNOLÓGICA - O Sintero defende o uso dos recursos tecnológicos como aliados na luta pela melhoria da qualidade do ensino, não para precarizar a profissão dos trabalhadores em educação. A substituição de aulas reais por vídeo-aulas é um retrocesso e deve ser combatida.

LICENÇA PRÊMIO EM PECÚNIA - Além do pagamento imediato da Licença Prêmio em pecúnia aos servidores que se aposentam e aos portadores de doenças graves, a direção do Sintero defende a continuidade da reserva de um valor mensal para pagamento da Licença em pecúnia a todos os servidores que têm negado o pedido para tirar a licença nos termos do artigo 123 da Lei nº 68/1992.

AUXÍLIO TRANSPORTE - Neste ano o Sintero conquistou a implantação do Auxílio Transporte em mais alguns Municípios. No entanto, a nossa luta é para que esse benefício seja pago a todos os trabalhadores em educação em todo o Estado. Como resultado dessa luta o governo do Estado já está preparando um Decreto para regulamentar o artigo 84 da Lei 68/1992, que deverá ser divulgado nos próximos dias.

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO - O pagamento de Auxílio Alimentação aos trabalhadores em educação é uma das antigas reivindicações do Sintero e faz parte da Pauta de Reivindicações de 2016. Quando da discussão da proposta de reformulação do Plano de Carreira e da pauta, esse benefício será cobrado.

NÃO À TERCEIRIZAÇÃO - O Sintero não concorda nem aceitará, em nenhuma hipótese, a extinção do cargo de Técnico Educacional, nem o fim da realização de concurso público para esse cargo. Isso seria o primeiro passo para a terceirização de algumas atividades nas escolas, o que o Sintero sempre combateu e continuará combatendo.

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