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Táxi lotação só existirá por aplicativo, explica prefeito ao condenar greve no transporte coletivo

Segunda-feira, 26 Março de 2018 - 12:01 | da Redação


Táxi lotação só existirá por aplicativo, explica prefeito ao condenar greve no transporte coletivo

Em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB) acusou diretamente o consórcio SIM de manipular os trabalhadores do transporte coletivo de Porto Velho com claros interesses de pressionar a Prefeitura a garantir reajuste na tarifa e ainda tumultuar o processo de licitação para o transporte público, ainda em estudos.

Hildon explicou que na última quinta-feira foi acertado com representantes dos taxistas, mototaxistas e vereadores o envio de propostas para a Câmara Municipal para regulamentar o serviço de táxi e aplicativos na cidade. Entre a as propostas, há a figura do super táxi, em que o taxista poderia fazer a lotação, mas somente se for acionado por aplicativo. O profissional pode ainda optar por se cadastrar ao Uber ou outro serviço do gênero. “Houve o acordo do encaminhamento de quatro leis regulamentando o táxi compartilhado por aplicativo, o serviço por aplicativos e a criação daquilo que denominamos de super táxi. Por essa proposta, os taxistas que quiserem teriam opção de também trabalhar como Uber e também como táxi compartilhado por aplicativo. É importante separar aqui o que é o táxi compartilhado e o táxi lotação. Na modalidade como está acontecendo, estava ocorrendo de forma predatória ao transporte coletivo, captando passageiros pelos corredores e transitando nos corredores privativos de ônibus. Chegamos ao entendimento de criar uma norma de transição de 180 dias, em que os taxistas que quiserem migrar, poderia fazer em 180 dias. E nesse prazo de 180 dias nós manteríamos o cumprimento de uma ordem judicial que veda expressamente a captação de passageiros nos pontos de ônibus e a circulação de passageiros nos corredores. Isso foi um acordo com os taxistas e vereadores e preserva o transporte coletivo com tranquilidade e não haverá mais essa captação predatória”.

Depois desse acordo, disse o prefeito, que interesses escusos manipularam essa informação e levaram aos trabalhadores o que não é verdade. “É uma legislação inovadora que estamos levando para a Câmara, não existe a figura do super táxi em nenhum outro ougar do país.”

Hildon então atacou diretamente o Consórcio Sim. “O que há na verdade são interesses da própria empresa, do Consorcio Sim em tumultuar o processo em Porto Velho. Eles têm um pedido judicial para aumentar a passagem em R$ 6,46. Os estudos da Semtram provam que o valor atual é suficiente o valor atual para remunerar o prestador de serviço. Fizemos essas planilhas, mesmo eles omitindo informação. Eles causando todo tipo de problemas e jamais vou concordar que essa tarifa chegue a mais de R$ 6 com um péssimo serviço de péssima qualidade”

Para o prefeito, a classe dos trabalhadores, está sendo manipulada pelo Consorcio Sim. Eles têm um contrato superavitário e tem mais, estão pedindo em juízo, entrou com ações na Justiça, que não tem menor embasamento, fundamento jurídico, tentando arrancar do povo de Porto Velho, R$ 52 milhões da Prefeitura, querem receber verbas indevidas e forçando um acordo judicial que a Prefeitura jamais vai fazer”.

Ainda segundo o prefeito, o que está por trás é a “licitação definitiva do transporte coletivo, que está sendo construída há algum tempo e que tem condições de atrair empresas de grande porte no país. Não querem que a licitação ocorra, mas vamos fazer”.

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