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Trabalhadores de Jirau entram em greve e de Santo Antônio aprovam uma nova contraproposta

Segunda-feira, 27 Abril de 2015 - 15:54 | CUT


Nas assembleias realizadas no início da manhã desta segunda-feira (27), dentro dos canteiros de obra, os trabalhadores da Usina de Jirau rejeitaram a proposta patronal de 8,5% e cesta alimentação de R$ 450,00 e entraram em greve. Em Santo Antônio a proposta também foi rejeitada, mas os trabalhadores optaram por aprovar uma contrapostas de 8,8% e continuar trabalhando, conforme orientação do sindicato e determinação da Justiça do Trabalho.


Com a recusa da proposta patronal, o STICCERO espera restabelecer imediatamente as negociações para construir uma proposta definitiva para se chegar a um acordo. Nas assembleias o Sindicato explicou que já existe uma liminar concedida no dia 24.04.2015, no Dissídio de Greve nº 0000050-89.2015.14.0000, na qual a Justiça do Trabalho tinha determinado o fim da greve de dois dias na Usina de Santo Antônio.
Greve poderá ser considerada ilegal
Com a recusa da proposta patronal, o STICCERO espera restabelecer imediatamente as negociações para construir uma proposta definitiva para se chegar a um acordo. Nas assembleias o Sindicato explicou que já existe uma liminar concedida no dia 24.04.2015, no Dissídio de Greve nº 0000050-89.2015.14.0000, na qual a Justiça do Trabalho tinha determinado o fim da greve de dois dias na Usina de Santo Antônio.
Na liminar a Justiça ainda proibiu o STICCERO de propor ou incentivar greve sob pena de multa de R$ 50.000,00. A greve foi declarada ilegal porque o Acordo Coletivo atual só termina em 1º de maio e não pode haver greve antes do seu fim; as negociações não tinham se encerrado; e a empresa não foi comunicada com antecedência de 48 horas. Embora alertados de que não se poderia entrar em greve neste momento, os trabalhadores decidiram deflagrar o movimento mesmo assim.
O acordo é melhor do que o da usina de Belo Monte
Com a proposta já apresentada, o Acordo Coletivo dos trabalhadores das Usinas do Madeira continua muito superior ao da Usina de Belo Monte, que normalmente é destino para parte dos trabalhadores egressos dos empreendimentos de Rondônia. Os pisos salariais, por exemplo: ajudante R$ 1.189.50 em RO e R$ 928,40 no PA; oficial (pedreiro, carpinteiro,etc.) R$ 1.646,99 no Madeira e R$ 1.386,00 em Belo Monte; enquanto o auxílio alimentação é R$ 450 em Rondônia e R$ 330,00 no Pará. Os dados do acordo de Belo Monte podem ser conferido no link: http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/
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