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VEJA DETALHES DA PRISÃO DE MOISÉS DOS SANTOS, UM DOS ASSASSINOS DO JOVEM VINICIUS

Sábado, 29 Março de 2008 - 12:43 | RONDONIAGORA e JORNAL DE HOJE


VEJA DETALHES DA PRISÃO DE MOISÉS DOS SANTOS, UM DOS ASSASSINOS DO JOVEM VINICIUS
Uma grande perseguição policial comparada a um filme de cinema. Os detalhes da operação que prendeu há uma semana o foragido da Justiça de Rondônia, Moisés dos Santos, que juntamente com Israel Duarte dos Santos participaram do assassinato do jovem Vinicius Alexandre Moreira, em 2005 aos poucos começam a ser revelados. De acordo com o “Jornal de Hoje”, de Natal, Israel também chegou a ser perseguido, mas conseguiu fugir. Os dois estavam morando em Parnamirim, vizinho a Natal, após fugirem de Rondônia, Mato Grosso e Ceará. Confira a matéria do jornal na íntegra:


Uma perseguição policial, na tarde desta terça-feira, resultou na prisão de Moisés dos Santos, foragido da justiça de Rondônia. Moisés é acusado de participar do assassinato de Vinícius Alexandre Moreira, 19 anos, morto com nove tiros de pistola .40, no dia 9 de abril de 2005, quando saia de uma boate, na cidade de Porto Velho (RO).

Informações da polícia daquele Estado davam conta que Moisés e Israel Duarte dos Santos, que também está foragido por ter participado do homicídio, como autor dos disparos, estavam escondidos em Natal, morando no bairro de Ponta Negra, após passarem pelos Estados de Mato Grosso e Ceará.

O foragido Moisés dos Santos é acusado de participar de homicídio em abril de 2005. Caso foi de grande repercussão em Porto Velho
Uma perseguição policial, na tarde desta terça-feira, resultou na prisão de Moisés dos Santos, foragido da justiça de Rondônia. Moisés é acusado de participar do assassinato de Vinícius Alexandre Moreira, 19 anos, morto com nove tiros de pistola .40, no dia 9 de abril de 2005, quando saia de uma boate, na cidade de Porto Velho (RO).

Informações da polícia daquele Estado davam conta que Moisés e Israel Duarte dos Santos, que também está foragido por ter participado do homicídio, como autor dos disparos, estavam escondidos em Natal, morando no bairro de Ponta Negra, após passarem pelos Estados de Mato Grosso e Ceará.

De acordo com o delegado do 15º Distrito Policial, Luiz Lucena, as investigações iniciaram-se há cerca de um mês e já se sabia que os dois estavam morando no bairro de Emáus, no município vizinho de Parnamirim. Na terça-feira chegou uma informação ao delegado que os dois estariam, em veículos separados, nas proximidades do bairro de Cidade Satélite.

"Como estávamos em apenas um carro, conseguimos efetuar a prisão apenas do Moisés, que ainda acelerou o carro e chegou a atingir 180 km/h. Israel fugiu e já deve está fora do Estado", comentou o delegado do bairro de Ponta Negra, que acrescentou que um terceiro acusado, "Rafael", teria sido inocentando pela justiça.

Luiz Lucena informou que o crime gerou, na época, uma grande repercussão pelo fato dos acusados pertencerem à classe média/alta. Eles foram liberados, em seguida, pela justiça, e causou grande indignação da opinião pública, chegando a comentarem que só prendia os filhos de pessoas pobres.

"Parece que o Tribunal de Justiça daquele Estado teve até que justificar porque os liberaram e depois voltaram atrás, decretando a prisão preventiva dos mesmos", relatou Lucena. O pai de Moisés é médico e sua mãe é funcionária da Assembléia Legislativa. Moisés não quis conversar com a imprensa e deverá ser reconduzido àquele Estado na próxima semana.
Crime
Segundo denúncia oferecida pela promotora de justiça Juliana de Monteiro Miranda, Rafael dirigia o carro em que Israel Duarte dos Santos Silva, o assassino confesso, utilizou para a prática do crime. Moisés dos Santos encontrava-se no banco traseiro incentivando os amigos. Rafael foi a julgamento e inocentando. Israel foi condenado, em junho do ano passado, a 12 anos de prisão, e Moisés encontra-se foragido deste o dia dos fatos.

Conforme as peças processuais, o crime aconteceu no dia 9 de abril de 2005, por volta das 5 horas da manhã, na avenida Carlos Gomes, região central de Porto Velho, por motivo 'torpe' e mediante recursos que impossibilitaram a defesa da vítima, afirma o Ministério Público, acrescentando que os denunciados, "com vontade de matar, mancomunados para o fim delituoso e de posse de uma arma de fogo, efetuaram vários disparos contra Vinícius".

Momentos antes do crime, segundo o MP, a vítima se encontrava em uma boate, onde os denunciados se envolveram em uma confusão com um rapaz chamado Shaid, amigo de Vinícius. Ao sair da boate, a vítima deu carona para Shaid e passou em um posto de combustível para abastecer seu carro. Saindo do posto, a vítima foi perseguida pelos denunciados que ocupavam outro veículo, alvejada e morta.

Repórter: Elinôra Martins

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