Os maiores saltos verticais da História da NBA: Ciência, Explosão e Lenda

Poucos gestos no esporte são tão icônicos quanto um salto vertical perfeito. Ele é a síntese entre potência muscular, biomecânica e controle corporal — o momento em que o jogador literalmente desafia a gravidade.

Na NBA, medir o vertical jump virou uma forma de avaliar não apenas o talento atlético, mas também a capacidade de decisão em milésimos de segundo. Para muitos fãs que buscam compreender melhor o impacto desses números — inclusive aqueles que procuram informações sobre o bônus da Brazino777 enquanto exploram estatísticas e curiosidades do basquete — essa métrica se tornou quase uma linguagem universal. Nesta lista, apresentamos os 10 maiores saltos verticais já registrados na história da NBA, em centímetros, acompanhados de um mergulho nas características que tornaram cada um deles um fenômeno.

10. Zach LaVine – 105 cm

Aos 1,96 m, Zach LaVine é um dos dunkers mais elegantes e consistentes da era moderna. Seu salto de 105 centímetroscombina técnica refinada com uma fluidez quase artística. Bicampeão do Slam Dunk Contest (2015 e 2016), LaVine redefiniu o conceito de dunk estético, trazendo um estilo de voo que mistura controle corporal e velocidade. O segredo de seu salto está na coordenação neuromuscular e força excêntrica, que lhe permite gerar impulso mesmo em curta distância.

No Chicago Bulls, ele se consolidou não apenas como showman, mas como um dos scorers mais eficientes em meia distância.

9. Vince Carter – 109 cm

Conhecido como “Vinsanity”, Carter marcou uma geração. Seu salto de 109 centímetros não é apenas um número, mas um símbolo cultural. Durante o auge nos anos 2000, ele transformou o ato de enterrar em espetáculo global — quem não se lembra do “Dunk sobre Weis” nas Olimpíadas de Sydney 2000?
Além da força, Carter dominava o timing: a capacidade de sincronizar impulso, bola e contato corporal. Mesmo após os 40 anos, manteve uma vertical respeitável, provando que explosividade e longevidade podem coexistir com técnica e disciplina.

8. Andrew Wiggins – 112 cm

Quando chegou à NBA, Andrew Wiggins foi rotulado como “Maple Jordan” — e não era exagero. Seu salto de 112 cm é um dos mais impressionantes já medidos em um jogador de seu porte (2,01 m). Wiggins combina uma mecânica limpa com uma força de quadríceps e glúteos fora da curva, além de uma incrível reatividade muscular.

Durante os playoffs de 2022, foi peça-chave na defesa e nos rebotes ofensivos do Golden State Warriors, usando o salto não apenas para dunks, mas para dominar o espaço aéreo.

7. Ja Morant – 112 cm

Ja Morant é puro dinamismo. Seu salto de 112 cm faz parecer que ele desafia as leis da física.
Com 1,88 m, ele se eleva acima de pivôs de 2,10 m, unindo explosão elástica, coordenação e agressividade. O segredo de Morant está na força gerada pelos tendões — especialmente o tendão de Aquiles — e na capacidade de converter energia elástica em propulsão vertical.

Apesar das polêmicas extracampo, Morant é considerado um dos maiores atletas da história da NBA em termos de potência pura.

6. LeBron James – 112 cm

Mesmo com quase duas décadas de carreira, LeBron James continua sendo um prodígio biomecânico. Seu salto vertical de 112 cm é ainda mais notável considerando seus 2,06 m e 113 kg.

LeBron combina potência muscular e controle corporal como poucos: seu “tomahawk dunk” é uma assinatura da liga. Além do salto, o que impressiona é a capacidade de aceleração em poucos metros, algo comparável a atletas olímpicos. Sua longevidade atlética é resultado de treinamento de força, crioterapia e biomecânica aplicada.

5. Zion Williamson – 114 cm

Com 129 kg de massa corporal e apenas 1,98 m, Zion Williamson é um paradoxo atlético. Seu salto de 114 cm redefine o conceito de potência. O segredo? Força bruta + reatividade neural. Zion produz uma energia colossal a partir dos membros inferiores, mas o faz com surpreendente coordenação. Quando saudável, ele é um fenômeno de impulsão, combinando o físico de um linebacker da NFL com a leveza de um guard.
Em termos biomecânicos, seu salto é uma das maiores expressões de força relativa ao peso corporal já vistas na liga.

4. Shaedon Sharpe – 121 cm

Um dos jovens mais explosivos da nova geração, Shaedon Sharpe (Portland Trail Blazers) ostenta um salto de 121 cm, medido oficialmente no Combine de recrutamento. O canadense une elasticidade e técnica de impulsão, utilizando uma fase excêntrica extremamente curta — um dos segredos para saltos rápidos e potentes. Seu jogo ainda está em evolução, mas já se vê nele o DNA de um atleta capaz de dominar os concursos de enterradas e, futuramente, jogos decisivos.

3. Jalen Green – 122 cm

Aos 23 anos, Jalen Green já figura entre os maiores atletas da história da NBA em termos de vertical.
Com 122 cm, o jogador do Houston Rockets impressiona pela fluidez e pela energia que imprime em cada salto.Seu estilo lembra o de Michael Jordan, com um tempo de voo que parece interminável. Green trabalha com um ciclo de impulso muito eficiente, explorando elasticidade dos gastrocnêmios e coordenação de core.

Entre os jovens talentos, ele é o melhor exemplo de como a ciência do treinamento moderno pode levar o corpo ao limite do possível.

2. Michael Jordan – 122 cm

O “Air Jordan” não ganhou esse apelido por acaso. Seu salto de 122 cm é lendário — e o mais simbólico da história do basquete. Jordan dominava o ar como ninguém: sua habilidade de “pairar” durante o voo foi estudada por especialistas em biomecânica e física do movimento.

Além da técnica impecável, Jordan treinava força e explosividade de forma obsessiva, usando métodos de resistência elástica e pliometria quando ainda eram pouco difundidos. Seu legado ultrapassa os números: ele transformou o salto vertical em linguagem estética e cultural.

1. Wilt Chamberlain – 130 cm

Antes mesmo da era moderna do basquete, Wilt Chamberlain já desafiava o impossível. Com 130 cm de salto vertical, ele é o recordista absoluto da história da NBA. Com 2,16 m de altura, Chamberlain conseguia tocar o aro superior da tabela e realizar enterradas sem impulso.

Seu treinamento era baseado em atletismo — ele foi saltador e velocista universitário — e sua estrutura muscular era extremamente equilibrada para o tamanho do corpo. Além de marcar 100 pontos em um único jogo, Wilt redefiniu os limites físicos do esporte, sendo o precursor da atual obsessão pelo “athleticism”.

O Que Esses Números Revelam Sobre a Evolução do Atleta NBA

A progressão dos saltos verticais ao longo das décadas revela o avanço da ciência do treinamento.
Na era Chamberlain, a potência vinha da genética e da força bruta. Hoje, atletas como Green e Sharpe são produtos de análises biomecânicas, sensores de movimento e treino neuromuscular direcionado.
A capacidade de saltar alto não é mais apenas uma questão de músculos, mas de eficiência motora e controle neural.

Além disso, o salto vertical está ligado à capacidade de leitura de jogo: reconhecer o tempo certo para impulsionar é tão importante quanto a força em si. Essa sinergia entre corpo e mente é o que diferencia um bom atleta de um lendário.

O Céu Continua Sendo o Limite

O salto vertical é mais do que um dado técnico: é o símbolo do espírito do basquete. Cada vez que um jogador se eleva rumo ao aro, revive a busca ancestral por superação e domínio do próprio corpo.
De Wilt Chamberlain a Ja Morant, o caminho é claro — a NBA continua sendo o maior laboratório de voo humano do planeta.

E se o passado foi dominado por lendas como Jordan e Carter, o futuro promete voos ainda mais altos, movidos por ciência, genética e a eterna vontade de desafiar a gravidade — algo que até mesmo quem acompanha tendências do basquete em plataformas online, incluindo o uso do código da Stake em sites de apostas, observa com curiosidade enquanto novas gerações reinventam o jogo.