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Acadêmicos desenvolvem e comercializam produtos a partir de lixo eletrônico

Sábado, 04 Junho de 2016 - 16:07 | Da Redacao


Engana-se quem pensa que o profissional da área de tecnologia fica isolado em uma sala, assistindo seriado e jogando vídeo game. O perfil atual exigido pelo mercado é muito dinâmico e precisa entender de empreendedorismo e ter noções amplas de negócios.


O estudante Rodrigo Stephan (37) expôs junto ao seu grupo um ventilador feito de USB e um mini esmeril feito a partir de restos de disco rígido, ambos portáteis. “Recebemos com surpresa a atividade proposta pela professora Sandra, mas estamos nos empenhando e gostamos bastante da ideia”, afirma.


Professora responsável pelas disciplinas de Empreendedorismo e Informática e Sociedade no curso de SI, Sandra Maria Feliciano conta que a ideia era integrar as noções de negócios com o tópico de sustentabilidade e assim retirar da cadeia de lixo o e-trash, que é altamente poluente e aplicar a reutilização e reciclagem. Para isso solicitou aos alunos que criassem empresas e clientes reais para aumentar a experiência de gestão durante o trabalho.


O estudante Rodrigo Stephan (37) expôs junto ao seu grupo um ventilador feito de USB e um mini esmeril feito a partir de restos de disco rígido, ambos portáteis. “Recebemos com surpresa a atividade proposta pela professora Sandra, mas estamos nos empenhando e gostamos bastante da ideia”, afirma.


Renan Guilherme (19) fala sobre a escolha do tema para o desenvolvimento dos trabalhos. Segundo o estudante quando se descarta na natureza sem o tratamento adequado o lixo eletrônico acaba impactando o meio ambiente e prejudica a fauna, a flora e as gerações futuras. “Fizemos isso aqui para conscientizar as pessoas e alertar sobre a importância de reutilizar o que você iria jogar fora, dando um novo fim”, alerta.


Segundo Jâmesson Barreto (22) a curiosidade e o empenho são os fatores principais para o empreendedorismo com os materiais recicláveis. “Nós gostaríamos de mostrar que um simples computador velho, que até então parecia lixo, pode ser transformado em outros objetivos tão úteis quanto a forma antiga. Um teclado virou luminária, um HD virou relógio e placas-mães foram transformadas no mapa do Brasil”, destaca.

Também foram expostos chaveiros confeccionados com partes de computador, porta-canetas e materiais para escritório, abrigo para gatos e muito mais, todos criados a partir de material reciclável que havia sido descartado. “Conseguimos transformar lixo e sucata em algo atrativo e totalmente sustentável”, comemora a professora Sandra.

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