Agronegócio e terceiro setor são assuntos mais discutidos em audiências do PDES, diz governo

Após passar por nove cidades, as discussões sobre o Plano de Desenvolvimento Sustentável de Rondônia (PDES) encerraram em Porto Velho. A audiência aconteceu no Teatro Estadual Guaporé e reuniu representantes da sociedade civil organizada, políticos, secretários, educadores e outras interessados nas políticas públicas de para os próximos 15 anos, tanto da capital, quanto de Candeias do Jamari e Itapuã do Oeste. Dentre os propostas mais discutidas, estão o agronegócio e o terceiro setor.

“Hoje encerramos um ciclo de 10 audiências públicos no estado com a participação da população, terceiro setor, comunidade cientifica para falar de projeto de ações para o futuro do estado de Rondônia. O PDES é um projeto iniciado há três anos pelo governador Confúcio com o então ministro da integração, onde um empresa do Pará ganhou a licitação. Ela faz as projeções de 2015 a 2030, planejando o estado. Claro, são questões  mestras, de infraestrutura, agronegócio, no comércio andino”, explica o secretário Jorge Braga.

Em todos os municípios por onde passou, a audiência lotou os espaços e garantiu as discussões de pessoas interessadas no assunto. “Na realidade, o PDES remete para ações futuras, estratégias de longo prazo para o desenvolvimento do estado. E é um assunto que interessa a todo mundo, principalmente para quem é economista e professor universitário”, afirma o professor da Unir e economista Silvio Persivo.

Jorge Braga lembra que ao final das discussões será elaborada uma lei, adequando nas leis orçamentárias (PPA, LOA e LDO) para então executar. “Basicamente a questão do agronegócio e terceiro setor, que tocam em tudo, como dependentes químicos, turismo, cultura, tem sido mais discutidos em todas as cidades. Porto Velho se diferencia um pouco até pela sua formação histórica. Mas os anseios são praticamente os mesmo, o desenvolvimento”, diz o secretário.

PDES

O PDES é fruto do acordo de cooperação técnica entre o estado de Rondônia e o Ministério da Integração Nacional e aponta alternativas para reduzir desigualdades e maximizar oportunidades de desenvolvimento nas diversas regiões de Rondônia. O programa envolve grande parte dos órgãos estaduais e contam com o apoio de diversas instituições. A construção desse instrumento de gestão estabelece o planejamento do desenvolvimento sustentável regionalizado com base no conhecimento da realidade local.