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Após feijão, consumidor sofre com aumento no preço do arroz e leite

Quarta-feira, 06 Julho de 2016 - 21:01 | Da Redacao


Problemas climáticos nos estados de maior produção do arroz no país, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, estão refletindo diretamente no bolso dos consumidores. Em Porto Velho, o aumento do preço do arroz, de mais de 10% segundo a pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), é mais um dilema na hora das compras.

“Não bastasse o aumento do feijão no mês passado, agora o arroz, e são alimentos básicos que a gente não consegue deixar de ter à mesa. O jeito é cortar o supérfluo, como o sorvete que a minha filha tanto queria comprar”, diz em tom de brincadeira a bióloga Malu Messias.

Segundo a economista do Dieese, Débora Companhoni, a baixa safra, com queda considerável na colheita, influenciou no aumento do preço do arroz, mas é possível que haja ainda um reajuste para menos, dependendo da próxima safra, se houver aumento de produção.

O gerente de supermercado, Maurício Luiz de Oliveira, diz que os clientes já estão sentindo e reclamando dos preços do arroz, mas ainda terão outro susto com a próxima remessa de pedido do leite, que também sofreu aumento em Porto Velho de mais de 8%. “Nós ainda estamos com estoque do pedido passado, mas temos a previsão do aumento no próximo pedido, e se aumenta para nós, aumenta nas prateleiras”, explicou.

O preço do arroz nos mercados da capital está variando entre R$ 14,60 e R$ 20,67. Já o leite tem variante entre R$ 2,95 e R$ 3,10. Para o comerciante Franklin Brasil, o aumento não fica só por aí. “Está tudo muito caro nas prateleiras, os preços aumentaram muito, fica até difícil escolher o que comprar sem deixar faltar o que é de necessidade básica em casa”, declarou.

A economista Débora Companhoni diz que o aumento total no valor da cesta básica desde o último mês foi de 8%, um número muito alto para o poder aquisitivo da maioria, o que acaba pesando no bolso do consumidor. Somente o feijão, no último mês, teve aumento de quase 70%, e a manteiga, derivada do leite já começou a subir desde junho, aumento justificado pela baixa produção do leite devido à estiagem, mesmo sendo Rondônia um dos maiores produtores de laticínio.

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