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Polícia

Após reintegração de posse, moradores de fazenda continuam sendo ameaçados

Quinta-feira, 29 Setembro de 2016 - 12:46 | Da redação


Após reintegração de posse, moradores de fazenda continuam sendo ameaçados

Uma fazenda invadida por um grupo de pessoas que se autodenomina “os sem chácara” foi desocupada por volta do dia 15 deste mês, durante a ação de reintegração de posse expedido pela Justiça. A propriedade fica localizada na linha Transpurus, km 7, na divisa entre Porto Velho (RO) e o município de Canutama (AM). No entanto, os moradores continuam sendo ameaçados e afirmam que os invasores são funcionários públicos que querem o local para eventos festivos aos finais de semana.



“Quando eles invadiram, cortaram a cerca, soltaram o gado, queimaram e roubaram muitas madeiras, queimaram o pasto. Ainda não calculamos todo o prejuízo mas já passa de R$ 40 mil”, conta Julião.

Os invasores, relata Julião, ainda tentaram conseguir a desapropriação, fazendo o pedido de assentamento ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), mas sem sucesso, uma vez que a terra é documentada, ter proprietário e ainda o grupo não ser de nenhum movimento de sem-terras. 

“Quando eles invadiram, cortaram a cerca, soltaram o gado, queimaram e roubaram muitas madeiras, queimaram o pasto. Ainda não calculamos todo o prejuízo mas já passa de R$ 40 mil”, conta Julião.

Mesmo com essa invasão, os proprietários contam que nunca deixaram a fazenda, mas constantemente eram ameaçados pelos invasores que usavam armas. Segundo Julião, em uma diligência da Polícia Ambiental, um dos invasores fugiu e deixou uma arma. Já no dia da reintegração foi encontrada uma moto com todas as identificações cortadas, como chassi e placa

Passado alguns dias, os moradores relatam que os invasores continuam indo à fazenda e tentando prejudicar a família que vive na localidade. “Mesmo com a invasão de antes, havia apenas uma pessoa que cuidava de uma casa, mas ninguém estava morando lá. Eles tentaram lotear o local e ainda venderam para outras pessoas por R$ 700. Enganaram muita gente porque queriam uma chácara para festas aos finais de semana, o que prova que eles não são sem terras”, diz Julião.

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