Caminhoneiro é baleado em posto de combustível; suspeito é preso horas depois

Alberdan Vieira de Lima, de 49 anos, foi baleado com três tiros na tarde de quarta-feira (12) em um posto de combustíveis localizado na BR-364 próximo a Estrada dos Periquitos, na Zona Leste de Porto Velho. A vítima recebeu atendimento de uma equipe do Corpo de Bombeiros e foi socorrida às pressas para o Hospital e Pronto Socorro João Paulo II em estado grave.

De acordo com a Polícia Militar (PM), Alberdan chegou em seu caminhão e após estacionar no pátio do posto, foi abordado por um homem que chegou em um carro modelo Corsa Classic de cor escura. Eles deram início a uma discussão, sendo que o suspeito sacou de uma arma e apontou para vítima. A vítima ainda tentou correr, mas acabou caindo após ser atingindo.

Após os tiros o suspeito retornou para o veículo e fugiu tomando sentido a capital. Uma viatura da Polícia Rodoviária Federal, vendo a movimentação no posto foi verificar e se deparou com a vitima agonizando no chão. Uma ambulância dos bombeiros passava pelo local prestou os primeiros socorros a vítima, que ainda conseguiu falar o nome do suspeito: Marcos. Os policiais fizeram buscas mas sem êxito e o caso foi registrado na Delegacia de Homicídios. A vítima continua internada no hospital em estado grave.

Horas depois, durante uma abordagem no posto da PRF no km 48 da BR-364, sentido ao distrito de Jacy-Paraná, Marcos Rogério Coelho da Silva foi preso. Ele estava no veículo corsa Classic conforme relataram as testemunhas, e estava na companhia da esposa e da filha menor de idade.

Questionado sobe o crime, ele negou qualquer participação e disse ter passado todo o feriado em um balneário as margens da rodovia. Disse ainda que estava surpreso pois ele e a vítima são sócios no caminhão, conduzido pela vítima.

A polícia fez pesquisa nominal e foi constatado que havia uma mandado de prisão em contra Marcos pelo crime de homicídio, fato que ocorreu em 2011, na cidade de Aripuanã (MT). Ele recebeu voz de prisão e foi encaminhado para Central de Flagrantes.

A prisão, afirma a polícia, só aconteceu porque testemunhas anotaram a placa do veículo, no local do crime.