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Polícia

Dnit confirma prazo para conclusão do viaduto do Trevo do Roque

Quarta-feira, 03 Agosto de 2016 - 14:32 | Da Redacao


Após 45 do reinício da obra do viaduto do Trevo do Roque em Porto Velho, a movimentação no canteiro de obras está intensa. Máquinas e trabalhadores se empenham diariamente para cumprir o prazo de 120 dias estipulado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). A missão não é fácil, já que o local é rota de intenso tráfego de veículo. E quem passa pela rodovia, principalmente em horários de pico, sofre o trânsito lento e a intensa poeira. Mas a esperança é que desta vez a obra seja finalmente concluída.

De acordo com o superintendente do Dnit em Rondônia, Sérgio Augusto Mamanny, as equipes estão trabalhando para entregar a obra no prazo prometido e existe até a possibilidade de entrega até antes do prazo. "Nós estamos trabalhando para isso: para que a obra seja entregue dentro do prometido. Pode ser que ela termine antes do tempo previsto, como também podem atrasar, se houver algum imprevisto no decorrer das obras. Houve uns probleminhas de materiais que faltavam chegar, mas já chegaram" informou.

Mas enquanto a obra segue, os comerciantes da região contabilizam os prejuízos causados por anos de atraso. Dificuldade de acesso gerou a queda nas vendas e com isso até a demissão de funcionários. É o que reclama o empresário Edson Ferreira. “A poeira aqui é um caso muito sério, eu já coloquei três funcionários para tentar tirar a poeira de dentro do meu estabelecimento, mas ninguém dá conta. Eu tive que reduzir o quadro de funcionários porque as vendas estão caindo cada vez mais. Não sei mais o que fazer diante dessa situação”, desabafa o proprietário de uma empresa especializada em venda de peças de carros, caminhões e carretas, localizada na Rua da Beira, bem próximo da obra.

“Minhas vendas caíram em torno de 80% depois que começou essas obras. Meus clientes pararam de vir na loja por conta da dificuldade do acesso e não sei nem o que falar para eles quando me perguntam sobre o término das obras’, queixa-se o comerciante Ademir Rocha, proprietário de uma loja especializada em peças para automóveis.

Sobre esta situação, o superintendente do Dnit afirma que um caminhão pipa molha constantemente a via para tentar reduzir a quantidade de poeira. “Vou até verificar para ver se eles estão realmente fazendo isso. Nós sabemos que é difícil, mas precisamos concluir a obra”, diz.

Já sobre a pista reduzida para o tráfego de veículo Sérgio Augusto Mamanny afirma que o Dnit não teve outra opção. “Nós tentamos de todas as formas fazer com que a Semtran mudasse a rota para dentro da cidade, mas eles não autorizaram fazer essa mudança".

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