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Em 2017, dono da Aerotour foi acusado de usar nomes de clientes para comprar passagens a terceiros

Sábado, 12 Janeiro de 2019 - 10:28 | da Redação


Em 2017, dono da Aerotour foi acusado de usar nomes de clientes para comprar passagens a terceiros

Os golpes aplicados pelo empresário Geverson da Costa Dias, de 23 anos, dono da agência Aerotour de Porto Velho, não são recentes, segundo boletins de ocorrência que o RONDONIAGORA teve acesso. Em 2017 ele foi acusado formalmente de estelionato, depois que utilizou nomes de clientes para a aquisição de passagens aéreas a terceiras pessoas.

Desde outubro de 2018, no entanto, as ocorrências se multiplicaram e já somam mais de 600 vítimas, segundo a ABAV Rondônia.

Os golpes de 2017 foram denunciados em meses diferentes. O primeiro em 6 julho e um outro em 6 de novembro.

No primeiro caso, a vítima compareceu na 3ª Delegacia de Polícia Civil e denunciou que recebeu um comunicado de cobrança do Banco Santander em seu nome e que ao ligar para a agência bancária foi informada de uma dívida em seu nome referente à compra de passagens aéreas no valor de R$ 2.282,94 parceladas no boleto em 8 vezes de R$ 285.

Ao investigar o que teria acontecido, a vítima descobriu que a passagem teria sido comprada na Aerotour. O cliente relatou ainda que, em janeiro de 2017 teria locado um carro por outra agência de viagem, localizada na Avenida Jatuarana para utilizá-lo em Fortaleza e após isso teve seu nome usado para comprar as passagens aéreas com seus dados pessoais.

Dias depois ao retornar na delegacia, a vítima contou que foi até a agência Aerotour e em conversa com Geverson, ele acabou confessando que teria comprado passagens para dois clientes com os dados pessoais da vítima.

No segundo golpe, o cliente contou à Polícia que teria recebido uma ligação também do Banco Santander e a atendente o informou sobre dividas relacionadas à compra de passagens aéreas da cidade de Santo André (SP) em seu nome.

A vítima alegou que desconhecia a dívida e a atendente informou que se ela não quitasse o que devia, seu nome iria para protesto. Dias depois, a vítima lembrou que teria comprado uma passagem com destino a Guarulhos (SP) e que o dono da Aerotour teria reconhecido o “erro”, afirmando que teria usado os dados da vítima para emitir passagens em nome de outras pessoas.

Nos dois casos as investigações não avançaram, mas agora voltarão a ser apurados.

Em 2017, dono da Aerotour foi acusado de usar nomes de clientes para comprar passagens a terceiros
Em 2017, dono da Aerotour foi acusado de usar nomes de clientes para comprar passagens a terceiros
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