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Empresas na capital vendiam supostos medicamentos contra covid-19 de forma ilegal

Terça-feira, 30 Novembro de 2021 - 15:09 | da Redação


Empresas na capital vendiam supostos medicamentos contra covid-19 de forma ilegal

Na manhã desta terça-feira (30), uma ação de fiscalização realizada por equipes da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Consumidor, em conjunto com as Vigilâncias Sanitárias Municipal e Estadual, resultou na autuação de duas empresas que vendiam medicamentos para pacientes infectados com a COVID-19, de forma ilegal.

De acordo com a Polícia Civil, após uma denúncia feita pela Anvisa, informando que duas empresas, que tem como proprietário a mesma pessoa, estava comercializando o produto falsificado, chamado Inmunoglobulina G Endovenosa Biotest- IgIV, usados para tratar pacientes com Síndrome de Guillain-Barré, HIV e Covid-19 e outras doenças.

Este medicamento vem sendo no combate ao Coronavírus, em pacientes com sintomas graves, segundo a Polícia.

Nesta manhã, a Polícia Civil, juntamente com os técnicos da vigilância sanitária municipal e estadual, estivera nas duas empresas denunciadas, na intenção de localizar o medicamento, mas não encontraram.

Durante a fiscalização, foram encontradas notas fiscais comprovando que o medicamento foi vendido na empresa.

A Vigilância Sanitária Municipal autuou as duas empresas por não possuírem alvará de funcionamento e por não ter autorização para vender produtos especiais.

Segundo a delegada, Noelle Caroline Leite, as investigações vão continuar. “Nós vamos continuar atuando na capital, e caso necessário, no interior do Estado, visando localizar novos lotes desse medicamento”, disse.

A delegada orienta que os consumidores que utilizem remédios apenas com receitas médicas, e compradas em empresas com mais tempo no mercado, desconfiem de preços muito abaixo do preço de mercado. “Os valores desse medicamento variam entre R$ 2.800 e R$ 4 mil. A empresa investigada vendia o produto por apenas R$ 100", alertou Noelle Caroline Leite.

As denúncias podem ser encaminhadas para a Polícia Civil através do 197 da Polícia Civil ou 151 Procon.

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