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FGV apresenta resultado da metodologia de pesquisa de preços que irá gerar banco de dados para o governo

Quinta-feira, 02 Junho de 2016 - 20:14 | Da Redacao


Técnicos da FGV Ibre (Fundação Getúlio Vargas e seu Instituto Brasileiro de Economia) apresentaram à Superintendência Estadual de Licitação (Supel) a metodologia utilizada para o trabalho de estabelecer o Custo Unitário Básico (CUB) a ser utilizado nas licitações de duas áreas que geram muitos contratos na administração publica rondoniense – serviços de vigilância e segurança e serviços de limpeza e conservação.

O principal objetivo do CUB é estabelecer um preço de referência para se lançar um edital de licitação. “Essa é uma das questões principais na licitação. É ter o preço de referencia bem próximo da realidade de mercado para quando lançar o edital a competição ocorra num nível saudável. Se é estimado um preço muito baixo, ocorre uma licitação fracassada muitas vezes; se lança um preço alto, há risco de superfaturamento. E nas duas formas a administração perde”, explica Márcio Rogério Gabrie, superintendente da Supel.

Para aperfeiçoar esse processo e adotar a metodologia adequada, reunindo variáveis muito bem calculadas para economia na gestão pública, é que o governo e Rondônia firmou contrato de 36 meses com a FGV/Ibre. “Por determinação do governador Confúcio Moura, estamos buscando maior celeridade e transparência nos processos de contratação de serviços e produtos“, diz Márcio.

Além de contribuir com a formação de preço para duas áreas, a instituição irá fornecer um banco de dados com o resultado da pesquisa de preço de 1.200 itens diversos, envolvendo gêneros alimentícios, materiais e insumos hospitalares e medicamentos entre outros.

“Estamos fazendo mudança de métodos e regras para dar base cientifica ao nosso trabalho, para formular um preço mais real sem depender da cotação de preços. Hoje pedimos para um fornecedor cotar cem itens, de forma gratuita, mas ele acha que vai perder o tempo dele, porque não sabe se vai participar daquela licitação. As vezes perdemos meses numa pesquisa de preços nesse padrão atual, de fazer cotação com três fornecedores diferentes”, diz o superintendente.

A expectativa da Supel, segundo Márcio Rogério Gabriel, é a de que neste mês de junho o banco de dados esteja disponível para o governo. “Por força de contrato, ele será atualizado trimestralmente e a ideia é colocar toda a pesquisa no portal da Supel. Ele poderá subsidiar as prefeituras e o trabalho do Tribunal de Contas”, diz Marcio.

Os trabalhos da FGV Ibre foram apresentados nesta quarta-feira, 2, sob a coordenação de Monica Balina, do Núcleo de Soluções Metodológicas da instituição. Dez técnicos oriundos do último concurso público da Supel, entre eles engenheiros, advogados e contadores, e a superintendente adjunta Genean Prestes acompanharam toda a exposição.

A FGV repassará conhecimento e a metodologia de pesquisa de coleta para que ao final do contrato de 36 meses o governo de Rondônia possa dispor de equipe técnica capaz de realizar o mesmo trabalho e multiplicar o conhecimento.

Rondoniagora.com

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