Polícia
Moradores do Nacional sofrem com a poeira e a falta de asfalto na Estrada do Belmont
Terça-feira, 02 Agosto de 2016 - 12:43 | Da Redacao
Com um vasto histórico de bloqueios feitos pelos moradores reivindicando melhorias para a Estrada do Belmont, no Bairro Nacional, Zona Norte de Porto Velho, as promessas de asfaltamento não passaram de conversa “jogada ao vento” e as condições da via vão de mal a pior.
A estrada é rota diária de veículos de carga, como carretas e caminhões, que vão abastecer ou descarregar mercadorias nas empresas de transporte localizadas à margem do Rio Madeira. O pó fino que toma conta de tudo a cada veículo que passa e levanta a nuvem de poeira já se tornou um problema crônico para a população.
Dona Ana Lima vive à margem da estrada há mais de 20 anos e nem demonstra mais esperança em ver a via recebendo o benefício do asfalto. Sobrevivendo do restaurante que mantém na frente da casa, ela lamenta os prejuízos. “Com certeza essa poeira atrapalha o movimento, mas eu preciso viver, e assim vou tocando o restaurante como posso. Não para nada limpo e é difícil trabalhar assim, mas eles [políticos] só prometem e nesse tempo todo uma vez passaram um asfalto casca de ovo aí, mas resistiu pouco tempo às chuvas e ao peso dos caminhões. Se o serviço não for bem feito, não adianta nada”, desabafou Ana.
O cenário é de total abandono, e as casas com janelas e portas fechadas deixam clara a intenção de tentar evitar que a poeira invada ainda mais as residências. “Minha casa está sempre fechada. Um tempo atrás minha mãe colocou terra e pedras em um buraco enorme que tinha bem na frente de casa. Estamos mesmo esquecidos”, declarou Eva Maria, que mora há três anos no bairro.
Ângela Silva, também moradora do bairro, diz que “é um sacrifício sair de casa. Andar pela estrada não é para engolir poeira, é pisando na lama durante o inverno”. No início da tarde desta segunda-feira (01), o RONDONIAGORA solicitou informações sobre previsão de melhorias para a estrada à assessoria de comunicação da prefeitura, mas até às 16h30 não houve retorno sobre providências para o local.
