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Polícia

Moradores reclamam da demora para recuperação da via que liga Triângulo ao Centro da capital

Segunda-feira, 18 Abril de 2016 - 20:46 | Da Redacao


Arlene Mamede é universitária, e tem passado “maus bocados” após o desabamento do trecho da Avenida Farqhuar, que liga o Bairro Cai N’água, região central de Porto Velho, ao tradicional Bairro Triângulo. Antes do trecho da via desabar, em dezembro de 2015, a estudante conseguia ir andando até o centro da cidade, onde pegava um ônibus para a faculdade.

Agora, Arlene precisa pegar um ônibus no bairro em que mora, fazendo o itinerário pela Estrada do Santo Antônio e Avenida Rogério Weber, para chegar ao Centro, de onde finalmente pega outro coletivo com destino à instituição em que estuda. “Isso é mais cansativo, preciso sair mais cedo, porque o ônibus demora, e ainda sai mais caro”, reclama a universitária.

Arlene conta ainda que o coletivo só voltou a circular dentro do bairro há três semanas, pois com a mudança do sistema de transporte público, os ônibus haviam parado de circular, e quem precisava do coletivo caminhava até a entrada da Rua Rio Machado, pela Estrada do Santo Antônio.

Essa foi a segunda vez que o trecho, que passa por cima do Canal Santa Bárbara, desabou. Segundo os moradores do Triângulo, a dificuldade de deslocamento para a região central da cidade interfere, inclusive, nas compras de casa. “Aqui não temos grandes mercados e nem açougues. Tudo que precisamos para casa compramos no Cai N’água. Agora o jeito é arriscar a travessia por esse tronco improvisado ou pagar o ônibus para conseguir chegar lá”, declara a dona de casa, Eva Vaz.

A “ponte” improvisada com pedaços de madeira e feita pelos moradores, desce o barranco à margem do trecho que despencou, e um enorme tronco serve de passagem para os que se arriscam atravessar. “O perigo ainda maior é para as crianças que moram no Cai N’água e estudam nas escolas localizadas no Triângulo. Será que só vão ajeitar isso quando uma criança cair e se afogar?”, questiona dona Eva.

O secretário adjunto da Secretaria Municipal de Obras (Semob), Marcelo Teixeira, declarou no dia 26 de fevereiro ao Rondoniagora, que a prefeitura não tem maquinário e nem material para realizar o trabalho de recuperação do trecho, mas que um projeto estava em fase de elaboração pelos engenheiros da prefeitura para a execução da obra. Segundo Teixeira, o projeto seria concluído até final de março e um processo licitatório seria aberto para a escolha de uma empresa que possa realizar o serviço, mas sem previsão para o início dos trabalhos.

Rondoniagora.com

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