Polícia
MPRO e forças de segurança deflagram nova operação contra o crime organizado em Rondônia
Quarta-feira, 18 Junho de 2025 - 07:35 | Redação

O Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou nesta quarta-feira (18) a Operação Audácia VI, em ação integrada com forças de segurança pública estaduais e federais. A ofensiva visa combater a atuação de organizações criminosas na capital do Estado.
Ao todo, estão sendo cumpridos 17 mandados de busca e apreensão, sendo 16 em residências localizadas em Porto Velho e um no Centro de Detenção Provisória da capital, conhecido como "Urso Branco". Os mandados foram autorizados pela 2ª Vara de Garantias da Comarca de Porto Velho, no âmbito de Procedimento Investigatório Criminal (PIC) conduzido pelo MPRO.
A investigação apura a suposta prática de constituição ou integração de organização criminosa. Além disso, a operação visa coibir outros crimes identificados durante as apurações.
A operação também tem como objetivos a recaptura de foragidos, a fiscalização de monitorados por tornozeleira eletrônica, o cumprimento de mandados de prisão em aberto registrados no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), e a repressão de crimes flagrados durante o patrulhamento, como posse ou porte ilegal de arma de fogo, receptação e tráfico de drogas.
A operação conta com a participação de mais de 100 agentes de segurança, reunindo efetivos da Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC), Polícia Militar (PMRO), Polícia Civil (PCRO), Polícia Técnico-Científica (POLITEC), Secretaria de Estado de Justiça (SEJUS) e Polícia Federal (PF), por meio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO).
Foram mobilizadas equipes do BOPE, BPCHOQUE, BPTAR, BPTRAN, dos 1º, 5º e 9º Batalhões da PMRO, além do Centro de Inteligência da PMRO, CRP-I, Corregedoria-Geral da PMRO, CORE, SEVIC da 8ª Delegacia de Polícia Civil, GEOP, UMESP e GAPE. Também atuaram peritos da POLITEC.
O nome da operação, "Audácia VI", faz referência à conduta de investigados que, segundo o MPRO, ostentam armas de fogo — inclusive de uso restrito —, dinheiro e entorpecentes em redes sociais, além de fazerem menção explícita a uma facção criminosa, demonstrando desprezo pelas autoridades e tentativa de intimidação das forças de segurança.