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Polícia

Mulher era obrigada a se vestir como homem e apanhava todos os dias do marido

Terça-feira, 09 Setembro de 2014 - 12:06 | Com informações do Comando 190


Mulher era obrigada a se vestir como homem e apanhava todos os dias do marido
Um caso de violência doméstica com emprego de cárcere privado e humilhações contra uma mulher de 31 anos e seus três filhos, foi registrado no município de Vale do Paraíso.


Mãe e filhos foram resgatados pela PM com apoio do Conselho Tutelar de Vale do Paraíso. Levada para a Delegacia de Ouro Preto do Oeste em um veículo do Conselho Tutelar, as vítimas terão mais segurança com as medidas protetivas das restrições judiciais que a Justiça deve adotar, como a que impede Agripino de se aproximar da companheira.
A vítima, R.F.O, que juntamente com três filhos, o mais velho com 3 anos, e um casal de gêmeos de 2 anos, sofriam constantes agressões do aposentado A.R.O, 53 anos. Eles eram casados há 7 anos.
Mãe e filhos foram resgatados pela PM com apoio do Conselho Tutelar de Vale do Paraíso. Levada para a Delegacia de Ouro Preto do Oeste em um veículo do Conselho Tutelar, as vítimas terão mais segurança com as medidas protetivas das restrições judiciais que a Justiça deve adotar, como a que impede Agripino de se aproximar da companheira.
A vítima apanhou pela última vez na tarde de quinta-feira, quando decidiu tomar coragem e denunciá-lo. O marido utilizava uma chave de fenda para bater na companheira e dava mordidas nela e nas crianças que ficavam as marcas de todos os dentes do agressor.
A mulher registrou em um celular as marcas da última surra, fotografou as mordidas e marcas deixadas nas crianças após as agressões e entregou na Delegacia em Ouro Preto do Oeste.
Como não foi flagrado, o aposentado não foi preso.

Vestida de homem

No depoimento prestado na Delegacia, a vítima disse que era obrigada a sair nas ruas vestida como homem, usando calça, camisa de manga comprida, boné virado para trás e com os cabelos presos.

A vítima acrescentou no depoimento que seu marido não a deixava sair de casa, e que também era proibida de conversar com vizinhos ou qualquer pessoa. Ela revelou que era privada até de fazer compras. Ela disse que vivia sob constantes ameaças de morte e que as promessas do marido eram dirigidas a ela e aos três filhos. Rondoniagora.com

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