Obras paradas e rua interditada por barro e entulhos do Trevo do Roque

Desde que as obras do viaduto do Trevo do Roque, na BR-364, começaram e ficaram inacabadas, comerciantes da Rua Uruguai, que tinham livre entrada e saída para a rodovia ficaram com o acesso restrito. Entulhos, barro e agora o um matagal fecharam a passagem e atualmente serve de esconderijo para marginais.

Segundo o mecânico Bauer de Oliveira, há 22 anos trabalhando em uma oficina, ao lado dos entulhos, diz que o movimento do local caiu 90%. “Aqui na oficina só vem mesmo os meus conhecidos, que gostam do meu trabalho, poucos continuaram por causa das condições da rua aqui nesse trecho”, conta.

Além da imagem de abandono e a restrição de acesso, os trabalhadores da área também reclamam que o matagal se tornou local de “desova” de objetos roubados e refúgio para usuários de drogas. “Já foram vistos vários indivíduos suspeitos entrando aí com bolsas provavelmente roubadas, e ficam aí usando droga. Isso caba afugentando os clientes”, completou Bauer.

Francisco das Chagas, encarregado de depósito em outra empresa vizinha ao matagal diz que a maior dificuldade para os entregadores é a restrição do acesso. “Antigamente, se tinha uma entrega para a Zona Sul, por exemplo, o caminhão já saía por aí e não precisava pegar a Jorge Teixeira e fazer o retorno para seguir rumo ao destino. Sem contar de gente que acabou fechando as portas por falta de movimento”, declarou.

O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Sérgio Augusto Mamanny, garantiu no dia 15 de março deste ano, que a obra iniciada em 2009, não tem data prevista para terminar devido à crise financeira que o país atravessa, mas que o consórcio vencedor da licitação e contratado em 2015 para dar continuidade às obras, o  Equipave-Madecom e Compresolo, deve entregar até julho o complexo do Trevo do Roque, pelo valor de R$ 4,5 milhões. Mesmo com a garantia, ao passar pelo local não se vê avanço na obra