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Polícia

Oficial da Polícia Militar mata colega de farda dentro do comando geral

Caso aconteceu no Acre quando sargento e subtenente discutiram após o sargento chamar a atenção do subtenente.

Sexta-feira, 25 Novembro de 2016 - 08:24 | com informações da AC24


Oficial da Polícia Militar mata colega de farda dentro do comando geral

O subtenente da Polícia Militar do Estado do Acre José Adelmo Alves dos Santos, de 49 anos, matou o segundo sargento Paulo Andrade, de 44 anos, na tarde de quinta-feira (24) dentro do Comando da Polícia Militar acreana. O motivo do homicídio, segundo a assessoria da PM, teria sido banal. Os dois estavam à serviço no momento do crime. Em entrevista, o comandante-geral da PM, Julio César, disse que o assassino pode ser expulso da corporação. 


Paulo Andrade foi morto com um tiro nas costas. Segundo o comandante-geral, o sargento e subtenente discutiram após o sargento chamar a atenção do subtenente José Adelmo Alves dos Santos por suposto atraso no horário de serviço. Uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas a vítima já estava morta.

“O subtenente Adelmo foi chamado atenção na falta de serviço e reagiu de forma desproporcional disparando contra o sargento Paulo Andrade. É um crime duramente militar. Todas as providências foram tomadas, o local foi isolado e o subtenente foi detido. Ele encontra-se em uma unidade militar à disposição da Justiça”, disse o comandante-geral.

O comandante comentou ainda que esta não é a primeira vez que um colega mata o outro dentro da unidade militar. Situação semelhante ocorreu em 1996 quando um policial disparou contra um colega dentro do quartel. Ele acrescentou também que o autor do disparo pode ser expulso da corporação e pode pegar 30 anos de prisão.

O sargento Paulo Andrade tinha mais de 20 anos no exercício militar. Já o subtenente Adelmo tem mais de 30 anos na profissão. Ele era da reserva militar, mas havia sido convocado recentemente para reforçar a segurança na capital após a onda de ataques por parte de facções criminosas que ocorreu no segundo semestre deste ano em cidades do estado. Ele, até então, fazia segurança na Organização das Centrais de Atendimento (OCA), na área central de Rio Branco. Todos os exames psicológicos e físicos antes de retornar da reserva indicaram boas condições em Adelmo, segundo Julio Cesar.


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