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Polícia

Operação que prendeu servidores foi desencadeada a partir de denúncia feita pelo prefeito

Quinta-feira, 23 Setembro de 2021 - 08:50 | da Redação


Operação que prendeu servidores foi desencadeada a partir de denúncia feita pelo prefeito

Em uma rede social, na noite de quarta-feira (22), o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, se pronunciou sobre a Operação Esculápio, deflagrada pela Delegacia de Combate ao Crime Organizado (DRACO 1), que resultou na prisão de dois servidores da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) e afirmou que a ação foi fruto de uma denúncia feita por ele mesmo em julho deste ano.

Segundo o prefeito, a denúncia informava sobre uma possível atividade ilícita envolvendo servidores públicos do almoxarifado da Secretaria Municipal de Saúde.

Com as informações, ele disse que de imediato, o prefeito procurou a cúpula da Polícia Civil de Rondônia para apurar a veracidade da denúncia.

Nesta manhã, os policiais prenderam em flagrante, dois servidores públicos da Semusa, que estavam em um caminhão da Prefeitura Municipal, nas proximidades da residência locada, no residencial Cristal da Calama, utilizada para ocultar os materiais subtraídos.

Hildon Chave disse que a partir de agora, com as providências na esfera da Administração Pública, já tomadas, o caso segue nas mãos da Polícia Civil e da Justiça.

A Operação

A ação é resultado da investigação materializada em um inquérito instaurado pela DRACO, cujo objeto buscava identificar os integrantes de uma associação criminosa formada por servidores públicos lotados na Semusa e que estavam furtando produtos do almoxarifado.

A investigação demonstrou que os servidores locaram uma residência para ocultar os materiais que eram desviados, além de armazená-los em suas próprias casas.

Durante o cumprimento das cautelares, os investigadores localizaram diversos materiais subtraídos nas três residências. Fato que chamou atenção é que os materiais estavam acondicionados em caixas idênticas indicando que possuem a mesma origem.

Os dois servidores foram flagranteados pelo crime de peculato. Se forem condenados, eles podem perder a função pública, além de pena de reclusão de 2 a 12 anos.

Publicado por Dr. Hildon em Quarta-feira, 22 de setembro de 2021
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