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Polícia indicia dupla acusada de atear fogo em carro de professor na Zona Leste da Capital

Quinta-feira, 06 Junho de 2019 - 14:10 | da Redação


Polícia indicia dupla acusada de atear fogo em carro de professor na Zona Leste da Capital
Foto: Reprodução Facebook

Zaqueu Calebe de Souza Sales, de 21 anos, e Vinicius Vieira Reis, de 24 anos, foram indiciados pelo delegado Cícero Cavalcante, do 8° DP de Porto Velho, acusados de terem ateado fogo no carro de um professor na noite do dia 8 de maio, na frente da escola Estadual Flora Calheiros, localizada na Rua Assis Chateaubriand, Bairro Esperança da Comunidade, Zona Leste da Capital. Um dos envolvidos é aluno da vítima.

Após o crime, os policiais do Serviço de Investigação e Captura (Sevic) iniciaram as investigações e conseguiram chegar até a dupla. Testemunhas relataram para a Polícia quem teria incendiado o veículo do professor e todo o crime começou a ser desvendado. “Nós identificamos os dois e os intimamos na delegacia para prestar esclarecimentos”, disse Cícero Cavalcante.

Para o delegado, Zaqueu relatou que cometeu o crime porque estava sendo perseguido há anos pelo professor e, um dia antes do crime, ele teria sido chamado atenção por estar utilizando o aparelho celular durante a aula e levou uma advertência. “No dia seguinte, ele esperou anoitecer, tirou gasolina do tanque de sua motocicleta, pegou o carro da mãe dele, foi até a casa de Vinícius e o convidou para praticar o crime. Vinícius aceitou, assumiu a direção do veículo e os dois se deslocaram até a escola. Ao avistar o carro da vítima, Zaqueu quebrou o vidro do veículo, jogou gasolina, ateou fogo e os dois fugiram”, esclareceu o delegado.

Durante o interrogatório de Vinícius, ele alegou que não sabia que Zaqueu estava indo cometer o crime. “Ele disse que estava apenas dando uma volta no bairro, mas essa afirmação não se sustenta porque Zaqueu estava com a garrafa de gasolina no banco da frente e ele viu a gasolina, o que significa que ele sabia sim que eles estavam indo cometer um incêndio criminoso”, destacou o delegado.

O professor também foi ouvido pelos investigadores, e contou que Zaqueu não era um aluno frequente em suas aulas e não sabia qual era a fisionomia dele. “Essa história de que Zaqueu estava sendo perseguido é fantasiosa e não se sustenta. Zaqueu chegou a passar na frente do professor em determinado momento na delegacia e a vítima nem sequer o reconheceu como aluno, por isso essa história de perseguição não procede”, enfatizou Cicero Cavalcante.

A delegacia já finalizou o inquérito policial e a dupla vai responder pelo crime de incêndio criminoso, em liberdade.

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