Polícia
Projeto Vida Nova leva educação para apenados em Rondônia
Terça-feira, 17 Maio de 2016 - 12:52 | Da Redacao
Um projeto inovador, criativo, didático, que conta com a participação de uma magistrada, servidores do Poder Judiciário estadual e demais parceiros de diversas áreas públicas, tem levado construção de conhecimento com qualidade para apenados dos regimes fechado e semiaberto na comarca de Santa Luzia D’Oeste, em Rondônia.
A iniciativa surgiu por meio da juíza de Direito Larissa Pinho de Alencar Lima, que também é mestre em educação e doutoranda na área educacional e de alguns servidores. De acordo com a magistrada, o projeto “Vida Nova – Educação que dá sentido à história” foi planejado em 2015 e colocado em prática em 2016.
Um projeto inovador, criativo, didático, que conta com a participação de uma magistrada, servidores do Poder Judiciário Estadual e demais parceiros de diversas áreas públicas, tem levado construção de conhecimento com qualidade para apenados dos regimes fechado e semiaberto na comarca de Santa Luzia D’Oeste, em Rondônia.
A iniciativa surgiu por meio da juíza de Direito Larissa Pinho de Alencar Lima, que também é mestre em educação e doutoranda na área educacional e de alguns servidores. De acordo com a magistrada, o projeto“Vida Nova – Educação que dá sentido à história” foi planejado em 2015 e colocado em prática em 2016.
Ainda de acordo com a magistrada, a ideia é fortalecer reflexões sobre responsabilidades, interação, formação, vínculos, reconhecimento das próprias histórias, autoimagem, autoconfiança e respeito. “Não existem critérios para participação no projeto. Basta apenas que o reeducando queira receber informação e conhecimento”.
Como funciona
A equipe de colaboradores do Poder Judiciário Estadual leva para unidade prisional uma televisão e um computador com vídeos gravados e editados pelos próprios servidores. Num corredor localizado próximo as celas, os aparelhos são instalados e durante uma hora são exibidos os conteúdos. Logo em seguida, os reeducandos, com auxílio de profissionais voluntários, debatem sobre aquilo que fora apresentado.
No final de cada módulo é necessário que os participantes entreguem uma redação para ser corrigida, voluntariamente,pela pedagoga do Fórum. ”A conclusão e o alcance positivo em cada módulo resulta ao apenado um dia de remição, após ter vista o Ministério Público e a Defensoria Pública”, explicou a magistrada.
Larissa Pinho de Alencar Lima disse que no primeiro módulo foram alcançados três metas do projeto. “A primeira era alcançar 10% de matrículas dos apenados do regime fechado e semiaberto. Foram inscritos quase 40%. A segunda meta era aprovação na redação de pelo menos 50% dos matriculados. Atingimos 100%. A terceira e última estava relacionada com a diminuição em 5% na reincidência e no cometimento de falta grave por parte daqueles reeducandos matriculados no Projeto. Essa etapa também alcançamos já que 100% dos matriculados não reincindiu nem cometeu falta grave no período da aplicação do projeto”, concluiu a magistrada.
Fonte: Comjustica.com