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Polícia

Sindeprof acusa prefeitura e ameaça greve de garis; secretário vê motivação política

Terça-feira, 24 Maio de 2016 - 16:05 | Da Redacao


Os garis de Porto Velho devem se reunir nesta quarta-feira (25) para decidir se entram em greve. Segundo o Sindicato dos Servidores Municipais da capital (Sindeprof), a prefeitura teria se comprometido a suspender o contrato de terceirização de serviços públicos, mas descumpriu o acordo. Já a prefeitura diz que a contratação da empresa realmente aconteceu, mas o acordo feito com a categoria foi cumprido.

No início deste mês, os garis paralisaram as atividades reclamando da contratação de uma empresa para realizar os mesmos serviços já executados por eles. Em acordo, o Sindeprof informou que conseguiu a garantia de suspensão do contrato. À época, a prefeitura afirmou que estava fazendo um estudo mais aprofundado da contratação dos serviços.

A presidente do sindicato, Elis Regina, questiona a necessidade e a forma de contratação da empresa. “O que nós questionamos é o prejuízo que isso causa. A empresa realiza  o mesmo trabalho que os garis fazem e cada trabalhador contratado vai custar em média de R$ 5 mil, enquanto o gari concursado tem vencimento básico de R$ 986, mais 40% de insalubridade e uma gratificação de R$ 300”, afirma. Ainda segundo o Sindeprof, os serviços dos garis incluem varrição manual, poda de árvores, desobstrução de sarjetas, raspagem de meio fio. “Esses serviços, com exceção de varrição manual e poda de árvores estão incluídos no contrato. E o acordo era de retirar todo o serviço feito pelos garis”, garante Elis Regina.

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Ao Rondoniagora, o secretário da Semusb, Eduardo Damião, garantiu que o acordo foi cumprido com os servidores e os serviços de varrição manual e poda de árvores continuam sendo executados pelos garis, conforme combinado. “O contrato está assinado e a empresa está trabalhando. Hoje (terça-feira), estão fazendo serviços de raspagem de meio-fio na Rua Pau Ferro e Anari. E isso não prejudica em nada os garis. Eles não vão ter prejuízo nenhum”, garante o secretário.

Sobre a possibilidade de greve, o secretário classifica a atitude como política, por ser um ano eleitoral. Ainda segundo a prefeitura, a contratação da empresa não terceiriza os serviços de limpeza da cidade a aconteceu através de carona em ATA de Registro de Preços, no valor de aproximadamente R$ 6 milhões e tem validade por um ano.

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