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Política

Amorim cobra ações para salvar o agronegócio antes que a crise

Terça-feira, 31 Março de 2009 - 15:45 | Yodon Guedes


Ou o governo amplia ajuda aos frigoríficos médios e pequenos, e não apenas aos grandes e de forma “carimbada”, ou a crise no setor vai perdurar, provocando a falência generalizada. A advertência foi feita hoje (31) no plenário da Câmara pelo deputado federal Ernandes Amorim (PTB) ao defender manifestação dos produtores em Brasília.

Em decorrência dos reflexos da crise mundial, lembrou Amorim, o governo já teria usado R$. 350 bilhões para minimizar os efeitos na economia brasileira, mas deste montante apenas R$ 17 bilhões teriam ido para o agronegócio. “Mas essa ajuda gerou um salve-se-quem-puder já que os conglomerados estão canibalizando os médios e pequenos e ainda obtém financiamentos direcionados do BNDES, caso do grupo Independência que obteve R$ 250 milhões, mesmo sendo investigada de má aplicação de investimentos anteriores, e por esse motivo volto a pedir desta Casa a instalação de uma subcomissão para investigar o direcionamento desses financiamentos do banco. Essa Casa já tem conhecimento também que esse grupo teria enviado e depositado cerca de R$ 200 milhões em contas em bancos americanos. Queremos a Polícia Federal investigando isso”, disse.

A pecuária brasileira ressaltou o parlamentar, tem sido responsável em grande parte pelo equilíbrio da balança comercial, e motivo de orgulho do vigor das exportações. “Mas essa crise tem um efeito cascata, pois não é menor o rombo para o fisco estadual sobre o montante arrecadado, via o imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) redução de consumo de energia, combustível e telefonia, serviços que são um dos grandes geradores de impostos nos Estados. Se o Governo Federal não criar urgentemente alternativas para o credito rural e um programa para o trabalhador rural desempregado voltar ao campo, onde é muito mais barato e fácil gerar emprego que na área urbana, o nosso flagelo social tende a crescer de maneira assustadora e irrefreável”, afirma.

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