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Política

Amorim e produtores rurais querem usar áreas degradadas para produzir alimentos

Terça-feira, 18 Agosto de 2009 - 15:14 | Assessoria


Um modelo pioneiro de projeto que une o combate ao desmatamento, recuperação de solo e uso de áreas degradadas para agricultura, é o que foi discutido e aprovado em Buritis, no final de semana passado, num encontro entre representantes de associações dos produtores rurais e o deputado federal Ernandes Amorim (PTB). Os recursos para implantação dessa iniciativa devem sair das emendas destinadas pelo parlamentar para cada um dos municípios da grande Ariquemes.



No encontro de Buritis, o deputado Amorim discutiu com os produtores rurais quais as prioridades na destinação de emendas no orçamento geral da União. “Esse é um procedimento que tenho adotado, no meu mandato, no sentido de estabelecer prioridades. Em razão da crise no campo porque atravessa boa parte desses municípios, como Buritis, Alto Paraíso e Cujubim, em decorrência da falta de regularização fundiária, política ambiental equivocada, é que essas lideranças resolveram construir esse modelo alternativo que cremos possa ser realidade”, afirma o parlamentar.

A idéia consensuada entre os participantes do encontro é a de que enquanto o Poder Público (Ministério do Meio Ambiente, Incra, Ibama) não adotam as soluções prometidas, o produtor tem que buscar saídas para garantia da sobrevivência. “Esse é um modelo que preconiza o desenvolvimento sustentável”, afirma Amorim. Nesse modelo se preconiza o desmatamento zero, e os recursos das emendas serão destinados a adoção de tecnologias para recuperação de solo, uso correto da terra, e aproveitamento das áreas degradadas para produção de alimentos.

“Há áreas que podem ser aproveitadas para cultivo do maracujá, que além de ajudar na recuperação do solo, vai permitir boa renda aos produtores, pois a época de colheita nossa é diferente do resto do país; outras podem se investir na piscicultura, atividade em expansão, na plantação de arroz. Ou seja, cada área é quem vai ditar que modelo de atividade, numa espécie de zoneamento da produção. O diferencial desse projeto é que teremos recursos assegurados, na infra-estrutura, através da inclusão de emenda parlamentar no orçamento geral da União”, explica Amorim.
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