Política
Após extinção em janeiro, Agência Reguladora é recriada em Porto Velho com custo de R$ 403 mil mensais com comissionados
Terça-feira, 06 Maio de 2025 - 12:25 | Redação

A Agência Reguladora de Serviços Públicos, extinta na gestão Léo Moraes, foi criada novamente ao custo de R$ 403 mil mensais, impactando em torno de R$ 5,2 milhões anuais a folha de pagamento do município de Porto Velho. “Se era tão importante porque mandou projeto extinguindo a agência?”, disse o vereador Nilton Souza em discussão durante a votação da matéria. Os vereadores Everaldo Fogaça e Breno Mendes foram entusiastas da recriação da agência, justificando que o novo ente jurídico fiscalizará os serviços de coleta de lixo e transporte coletivo. “A agência vai dar é lucro”, disse Fogaça, rebatido pelo colega Marcos Combate. “Onde que dará lucro”, questionou Combate, falando dos R$ 5,2 milhões por ano. O vereador fez pedido de vista porque o projeto chegou na noite de segunda-feira e na manhã de terça-feira já estava com pareceres de todas as comissões, mas foi derrotado.
Amigos do rei
Na verdade, Léo Moraes está criando novamente a agência para garantir mais poder político eleitoral. Já há uma lista na mesa do secretário Geral de Governo, Oscar Neto, das futuras indicações da Agência Reguladora de Serviços Públicos. Os salários vão de R$ 27 mil a R$ 5.561,00. O ex-prefeito Hildon Chaves indicou técnicos, mas como o atual prefeito não poderia demitir, preferiu extingui-la. Na campanha, Léo já avisava a todos: se eu ganhar vou extinguir a agência reguladora porque só tem aliados do Hildon.