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Política

DEPUTADO ACUSA JUDICIÁRIO DE PROMOVER CAMPANHA DE PERSEGUIÇÃO

Quarta-feira, 13 Fevereiro de 2008 - 15:19 | RONDONIAGORA.COM e assessoria


A decretação da indisponibilidade dos bens do deputado estadual Miguel Sena (PV-Guajará-Mirim) decretada pela 2ª Vara da Fazenda Pública de Porto Velho foi considerada pelo parlamentar como retaliação. Em razão de sua atuação na Assembléia Legislativa, Miguel entende que está sendo perseguido pelos órgãos do Judiciário.
O representante de Guajará-Mirim disse que estava se pronunciando para prestar esclarecimentos e que não seja colocado este processo no rol dos inúmeros escândalos protagonizados por políticos e autoridades em Rondônia, que se aproveitaram dos cargos para enriquecerem com dinheiro público. “Neste caso particular, o bom senso recomendaria o seu sumário arquivamento em razão de que os recursos empregados foram integralmente destinados a atender situação especial e de emergência dos hospitais, pois os pacientes não poderiam morrer a mingua por fome e falta de remédio apenas por capricho de membros do Ministério Público que protegidos pelo conforto de seus gabinetes, ignoram o sofrimento da população”, observou.
Ele explicou que o processo é decorrente da época em que ocupou o cargo de secretário estadual de Saúde e que visou atender situação emergencial, no entanto tudo foi feito com total transparência. Mas o Ministério Publico entendeu transformá-lo em réu juntamente com dois empresários, acusando-os de irregularidades na contratação para o fornecimento de refeições aos hospitais de Rondônia.
Destacou Miguel Sena que vai até a última instância se necessário para provar sua inocência e lisura nos seus atos e que jamais teve uma gestão criminosa para favorecer empresas. Disse ele lamentar que o Ministério Público entenda que o erário público tenha sido lesado, pois até o relatório do perito judicial já anexado ao processo, em momento algum comprova este tipo de irregularidade.
Outro fato apontado pelo parlamentar diz respeito à pré-julgamentos, quando juíza substituta da 2ª Vara Pública atesta que houve ação maliciosa por parte dos acusados no inquérito. “Já se vislumbra nesta pequena amostragem a vontade pessoal do julgador e que merece atenção especial e corrobora com o que venho afirmando no que diz respeito a perseguições e retaliações, em decorrência do trabalho que desenvolvo, de moralização, de combate aos privilégios, inclusive o fim do pagamento milionário do auxílio moradia a membros do Ministério Público, Tribunal de Justiça, Assembléia Legislativa, Tribunal de Contas e Governo Estadual. Na verdade tem gente querendo se promover e aparecer”.
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