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Política

Impasse nas negociações poderá levar os vigilantes a entrarem em greve por tempo indeterminado

Segunda-feira, 02 Março de 2015 - 15:59 | CUT


Após mais de um mês de negociações e mais de quatro reuniões entre o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Vigilância (SINTESV) e o Sindicato das Empresas de Vigilância (SINDESP), as partes não chegaram a um acordo. A reivindicação inicial da categoria era de 12,5% e a primeira contraproposta das empresas foi de 7%. Os empregados aprovaram uma nova proposta de reposição da inflação mais ganho real de 1,90%, que totaliza 9,20%; mas o SINDESP ofereceu apenas 7,62%.


Apesar de não haver nenhuma reunião marcada e já terem sido cumpridas todas as etapas do processo negocial, como a mediação pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), o presidente do SINTESV Paulo Tico ainda acredita que a greve possa ser evitada, “basta um pouco mais de boa vontade por parte das empresas, para apresentarem uma nova contraproposta que se aproxime dos anseios da categoria, pois não queremos fazer greve, queremos salários e condições de trabalho mais dignas”.
O SINTESV informa à população que a greve poderá atingir todos os setores de vigilância como carro forte, que além do transporte de valores faz o reabastecimento dos caixas eletrônicos, e a segurança das agências bancárias. A preocupação com a possível greve já chegou ao Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro (SEEB) e, segundo o presidente da entidade José Pinheiro, “caso não haja vigilância em alguma agência bancária vamos exigir o cumprimento da lei, não permitindo o funcionamento da unidade”.
Apesar de não haver nenhuma reunião marcada e já terem sido cumpridas todas as etapas do processo negocial, como a mediação pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), o presidente do SINTESV Paulo Tico ainda acredita que a greve possa ser evitada, “basta um pouco mais de boa vontade por parte das empresas, para apresentarem uma nova contraproposta que se aproxime dos anseios da categoria, pois não queremos fazer greve, queremos salários e condições de trabalho mais dignas”.
O movimento contará com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que mobilizará dirigentes de sindicatos locais, e da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), que estará deslocando dirigentes de sindicatos de vigilantes da Região Norte para apoiar o movimento.
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