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Manifestantes anti-Bolsonaro agem com violência e causam tumulto neste domingo

Segunda-feira, 01 Junho de 2020 - 20:31 | da Assessoria


Manifestantes anti-Bolsonaro agem com violência e causam tumulto neste domingo

Apoiadores do governo do presidente Jair Bolsonaro fizeram manifestações na manhã deste domingo (31.05) em diversas cidades do Brasil.

Em Brasília, famílias, idosos e crianças estiveram presentes na manifestação, todos em defesa de um Brasil melhor. Foram centenas de pessoas vestidas de verde e amarelo a favor do presidente Bolsonaro.

Apesar dos protestos contra o Supremo Tribunal Federal (STF), a manifestação em Brasília foi acompanhada por um clima democrático, pacífico e familiar, que é exatamente o que o Governo Bolsonaro tem pregado desde o início de seu mandato.

Corroborando com isso, o deputado federal Coronel Chrisóstomo, que esteve presente em todas as manifestações em Brasília, relata que estas demonstrações públicas de apoio ao presidente ratificam o apoio incondicional do povo brasileiro ao governo federal. “Nós temos sim que focar no respeito à Constituição e é exatamente isso que nós temos buscado", afirmao deputado em relação às manifestações.

Em São Paulo e Rio de janeiro manifestantes anti-Bolsonaro foram liderados por torcidas organizadas, Black Blocks e vândalos. Houve tumulto e violência.

Apesar do clima pacífico na Capital, em São Paulo um movimento composto por supostos membros da torcida corintiana Gaviões da Fiel e integrantes de torcidas rivais (Palmeiras, São Paulo e Santos) apareceram para “lutar pela democracia” - munidos de pedaços de pau e pedras encontradas na rua.

A manifestação que iniciou pacificamente a favor de Bolsonaro foi atacada por vândalos intitulados Black Block em membros de torcidas organizadas de clubes de futebol, já conhecidos por suas gangues e seus atos de violência e vandalismo cometidos inclusive dentro de seus próprios estádios.

O termo black block (bloco negro, em inglês) refere-se a uma estratégia anarquista de manifestação de rua, como tática de guerrilha urbana, neste caso utilizado como forma de intimidar os atos pró-Bolsonaro nas cidades.

Em entrevista à CNN, questionado sobre a atuação da polícia militar em São Paulo, Coronel Chrisostomo ponderou: "A polícia militar sempre age de acordo com os padrões legais e eu não vi, na manifestação, algo que fosse contrário a isso. Até porque as nossas polícias são preparadas para defender os valores morais e ontem ela agiu certamente contra aqueles que buscavam a quebradeira", disse o deputado.

E foi exatamente oque aconteceu: ações violentas de enfrentamento aos manifestantes pro-Bolsonaro e às forças policiais (como o lançamento de pedras, bem como a queima de lixeiras e outros materiais para formar barricadas).

A polícia militar precisou intervir disparando bombas de gás lacrimogêneo, em um conflito que durou cerca de três horas, de forma a não comprometer a segurança da população em geral.

“A polícia militar, numa ação preventiva, evitou que incidentes mais graves ocorressem. Todos têm direito de se manifestar, mas ninguém tem o direito de agredir o próximo, como fizeram esses anarquistas da oposição! Eles não vieram para defender uma causa, mas apenas para proliferar a desordem, baderna e confronto com as manifestações pacíficas.”, reclamou Coronel Chrisostomo.

Segundo vários jornais e em entrevista à CNN, o deputado federal Enio Veri (PT-PR) afirmou que defensores de Bolsonaro, estavam usando uma bandeira defendendo o neonazismo.

Porém, o embaixador da Ucrânia no Brasil, Rostyslav Tronenko, defendeu que a bandeira usada por manifestantes no protesto em São Paulo, não é nazista nem fascista, como circulado nas redes sociais.

Na verdade, trata-se de uma bandeira histórica, onde a faixa negra significa a terra fértil da Ucrânia, e a vermelha o sangue que ucranianos derramaram durante séculos na luta pela nossa soberania, liberdade e independência, explicou o embaixador.

Tanto é verdade, que no ano de 2015, o Parlamento da Ucrânia aprovou uma lei que proíbe o uso de símbolos tanto nacional-socialistas, nazistas, como símbolos comunistas. Já a bandeira utilizada na manifestação não está nessa lista por ser uma bandeira histórica, sem qualquer relação com estes termos.

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