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Política

Ministra Marina não gosta de Rondônia, diz Expedito

Sábado, 26 Janeiro de 2008 - 12:03 | Congresso em Foco


O senador Expedito Júnior (PR-RO) afirmou ao site Congresso em Foco que a ministra Marina Silva (Meio Ambiente), que é acreana, não gosta nem de Rondônia nem do governador do estado, Ivo Cassol (desfiliado do PPS). Para o senador, é “perseguição” o fato de a ministra ter afirmado que Cassol havia deixado o governo “à deriva” em relação à questão ambiental na Região Amazônica.



Aliado político de Cassol, o senador contestou os dados levantados pelo Ministério do Meio Ambiente sobre os municípios de Rondônia. “Não é verdade essa amostragem de desmatamento que eles estão apresentando. Não sei de onde ela tirou esse negócio”, acusou Expedito, dizendo ter conversado com produtores rurais de Machadinho D’Oeste, que teriam negado o aumento de produção agrícola ou de área desmatada.

“Eu acho que a ministra Marina Silva está querendo pegar Rondônia para bode expiatório. Ela nunca gostou de Rondônia, nunca gostou do governador Cassol”, bradou Expedito. “Queria estar ontem em Brasília, para contestá-la.”

Aliado político de Cassol, o senador contestou os dados levantados pelo Ministério do Meio Ambiente sobre os municípios de Rondônia. “Não é verdade essa amostragem de desmatamento que eles estão apresentando. Não sei de onde ela tirou esse negócio”, acusou Expedito, dizendo ter conversado com produtores rurais de Machadinho D’Oeste, que teriam negado o aumento de produção agrícola ou de área desmatada.

A cidade de Machadinho D’Oeste, um dos 36 municípios responsáveis por cerca de 50% do desmatamento total da Amazônia, foi palco de um episódio prejudicial aos planos do governo. No final do ano passado, Ivo Cassol determinou a retirada das tropas do Exército instaladas na cidade, responsáveis pelas operações de combate a atividades criminosas como extração ilegal de madeira.

“Não aumentaram os plantios da cana e da soja, como ela [Marina Silva] tem falado. A safra não aumentou no nosso estado. Não tenho dúvida de que isso [o suposto ‘enquadramento’ de Ivo Cassol] é principalmente porque ela não gosta de Rondônia e, principalmente, do governador Cassol”, repetiu Expedito, alegando que “o PT não faz questão” de implementar políticas de desenvolvimento sustentável em Rondônia.

Congresso em Foco
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