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Política

Prefeitura atrasa salários e diz que cidade voltou a sorrir

Quarta-feira, 14 Outubro de 2015 - 16:00 | Assessoria


Em informe publicitário patrocinado pela prefeitura de Rolim de Moura na tentativa de receber débitos de contribuintes com o município o prefeito Luiz Ademir Schock estampou o slogan que diz que a cidade voltou a sorrir. Mas basta olhar para os lados para perceber que está ocorrendo exatamente ao contrario. No hospital municipal, por exemplo, o que não faltam são pacientes chorando por atendimento.



A Unidade de Estabilização doada pelas empresas do ex-prefeito Cesar Cassol parou de atender, durante a administração do “prefeito sorriso”. Enquanto esteve aberta, na gestão Cassol a UE salvou uma vida por dia. O fechamento da unidade obriga pacientes a serem encaminhados para cidades vizinhas e até as mulheres, foco atual durante o Outubro Rosa, precisam viajar mais de 200 km até Vilhena, para realizar exames que ajudam a prevenir o câncer de mama e de colo de útero.

No entanto o que mais tem tirado o sorriso no município são os atrasos salariais. Os servidores do município ainda não receberam os salários de setembro e o pior, as expectativas não são motivos para gargalhadas. Segundo informações da equipe técnica da prefeitura, os pagamentos serão depositados apenas no dia 23. Um servidor do município e que preferiu não se identificar fez desabafo.

“Se tem alguém sorrindo aqui é o prefeito e sua equipe que faz o servidor de palhaço e ainda zomba na nossa cara com seu slogan”, disparou. Na contramão da realidade o prefeito parece ter se esquecido da crise e as constantes nomeações na prefeitura deixa a população indignada. A cada dia novos nomes aparecem no Diário Oficial. “O que se ouve em Rolim de Moura é que o prefeito está dando emprego aos seus apoiadores e pretensos candidatos nas eleições do ano que vem.

Isso é revoltante, ele está fazendo política com a estrutura do município”, disparou outro servidor lotado no paço municipal e que tem notado o frequente vai e vem de candidatos a uma portaria. Com salários em atraso os servidores já começam a ter seus créditos cortados e as cobranças já aparecem, inclusive da própria empresa do prefeito.
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