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Política

Senador denuncia rádio comunitária de Alta Floresta, usada para fins políticos

Quinta-feira, 12 Maio de 2011 - 08:17 | Senado


Durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça, o senador Ivo Cassol (PP-RO) relatou e aprovou a criação da rádio Pingo D’Água FM, a ser instalada município homônimo no estado de Minas Gerais, e aproveitou para denunciar o uso político de emissoras comunitárias no estado de Rondônia, citando a rádio comunitária de Alta Floresta como exemplo de mau uso de concessão pública de serviço. “Emissora de rádio comunitária é para servir a população, e não para servir de palanque para políticos, seja ele quem for”, denunciou Cassol.



De acordo com o senador, diversos ouvintes reclamaram que a emissora faz campanha difamatória contra o prefeito e alguns vereadores, ao mesmo tempo que tenta promover ex-candidatos derrotados que pensam em retornar ao cenário político. “Estão usando os microfones da emissora para caluniar pessoas honestas e tentar promover politicamente quem as urnas já condenaram”, disse Cassol, afirmando que irá denunciar o ocorrido junto à Anatel para as providências que podem chegar ao extremo de cassar a concessão da emissora e seus responsáveis serem acionados judicialmente.

Belo Monte

A subcomissão de acompanhamento das obras da usina de Belo Monte definiu suas ações para examinar as questões ambientais, técnicas econômicas e ambientais da usina hidroelétrica de Belo Monte, no Pará. Cassol, que é vice-presidente, declarou que os senadores pretendem analisar estes aspectos para discutir com a sociedade e apresentar ao Governo Federal propostas que evitem os erros cometidos nos grandes empreendimentos, a exemplo das usinas do Rio Madeira.

A primeira ação aprovada pelos senadores foi o convite para audiência pública à ministra do Meio Ambiente, ao presidente do Consórcio Norte Energia, responsável pelas obras, e ao governador do Estado do Pará, onde a obra será edificada. “Estamos preocupados que nem a licença de instalação foi concedida, e isso já significa atraso no cronograma da obra, por isso precisamos ser rápidos”, disse Cassol na reunião. Também foi aprovado o convite ao presidente da Funai, do BNDES (financiador da obra) representantes das comunidades indígenas, dos ribeirinhos, prefeitos dos municípios atingidos e Ministério Público, além de agendar uma diligência ao local onde será edificada a usina, no início do mês de junho próximo.
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