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Política

SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS VÃO PARAR EM PROTESTO CONTRA DEPUTADOS E GOVERNO, DIZ SINTERO

Terça-feira, 11 Março de 2008 - 16:58 | Sintero


O funcionalismo público Estadual vai parar nesta quarta feira. A partir das 09 horas servidores de várias secretarias se concentrarão no Sintero, onde devem deliberar por algum tipo de manifestação pública. Todas as categorias de servidores estão revoltadas com o autoritarismo do governo do Estado, traduzido em perseguições ao funcionalismo, ameaças e as diversas tentativas de inviabilizar a luta por melhores salários e ambiente de trabalho adequado.



Em alguns órgãos, por exemplo, os servidores são proibidos de falar com o dirigente do sindicato da sua categoria. “Nem nos tempos da ditadura militar se viu tamanha arbitrariedade”, disse Itamar Ferreira, presidente da CUT. “O serviço público de Rondônia vive hoje a cultura do medo e do terror. Não é mais possível tolerar essa situação. Os servidores precisam reagir e restabelecer um ambiente saudável de trabalho, podendo exercer os seus direitos”, disse Claudir Mata, presidente do Sintero.

Segundo os sindicalistas, os prejuízos do governo aos servidores não se resumem às leis aprovadas pelos deputados estaduais a mando do governador. Os relatos apresentados dão conta de ações diretas do governo, através de emissários, no sentido de intimidar e ameaçar servidores, utilizando mentiras e os detentores de cargos comissionados, geralmente apadrinhados políticos.

Em alguns órgãos, por exemplo, os servidores são proibidos de falar com o dirigente do sindicato da sua categoria. “Nem nos tempos da ditadura militar se viu tamanha arbitrariedade”, disse Itamar Ferreira, presidente da CUT. “O serviço público de Rondônia vive hoje a cultura do medo e do terror. Não é mais possível tolerar essa situação. Os servidores precisam reagir e restabelecer um ambiente saudável de trabalho, podendo exercer os seus direitos”, disse Claudir Mata, presidente do Sintero.

As categorias de servidores públicos estão revoltadas com a repressão do governo, que vem utilizando os deputados para aprovar leis prejudiciais ao funcionalismo. A mando do governo os deputados aprovaram a “lei da perseguição” que retira a gratificação dos professores em caso de falta; aprovaram o Plano de Carreira alterado pelo governo sem qualquer discussão com a categoria; rejeitaram as emendas que garantiam direitos aos trabalhadores em educação no Plano de carreira; revogaram a Emenda Constitucional que garantia reajuste anual de 10% para a categoria; retiraram da Lei a obrigatoriedade do governo de investir 0,5% do orçamento em casas populares; revogaram a Lei que ampliava os recursos da educação de 25% para 30% gradativamente; aprovaram Lei que reduz para no máximo 4 o número de servidores que podem ser liberados para exercer mandato classista, na tentativa de inviabilizar os trabalhos do sindicato; e aprovaram Lei que reduz de 40 para 10 salários mínimos a requisição de pequeno valor. Ou seja: a partir de agora o governo só vai pagar ação judicial que não passa de R$ 3.800,00. Ações com valor superior vão para precatórios e correm o risco de nunca serem pagas.

A presidente do Sintero, Claudir Mata, reforça a importância da participação de todas as categorias nesse dia de luta. “E importante não permitimos o retrocesso na nossa luta, imposto pelo governo, pois, além de não proporcionar reposição salarial, um Plano de Carreira decente, o governo ainda retira direitos já conquistados”.
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