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Política

Sintero lança campanha salarial de 2009

Quarta-feira, 17 Setembro de 2008 - 12:34 | Sintero




A presidente do Sintero, Claudir Mata, destacou que aquela manifestação também era um protesto contra a postura de deputados que, a mando do governo estadual, aprovam leis retirando direitos dos servidores públicos.

A manifestação, que fez parte do Dia Nacional de Paralisação da Educação, iniciou com concentração de caravanas de todo o Estado no Sintero. Por volta de 09 horas os trabalhadores em educação saíram em passeata e fizeram a primeira parada em frente à Assembléia Legislativa.

A presidente do Sintero, Claudir Mata, destacou que aquela manifestação também era um protesto contra a postura de deputados que, a mando do governo estadual, aprovam leis retirando direitos dos servidores públicos.

Depois da manifestação em frente à Assembléia Legislativa, a passeata seguiu pela Rua Duque de Caxias, Avenida Farquar e entrou na Avenida 7 de Setembro, passando pelo principal centro comercial da Capital. Diretores do Sintero, da CUT, professores e técnicos administrativos educacionais se revezavam ao microfone para dizer à sociedade que a educação e o serviço público em Rondônia vive um dos seus piores momentos, com salários achatados, falta de valorização, desrespeito do governo e perseguições.

Os trabalhadores em educação, em passeata, entraram pela Rua General Osório e se concentraram em frente à Seduc, onde fizeram uma manifestação pelo enquadramento na Lei do Plano de Carreira e pelo cumprimento da ordem judicial que determina o pagamento dos salários dos técnicos de acordo com a tabela publicada junto com a Lei nº 420/2008 (Lei do Plano de Carreira). Embora haja decisão judicial nesse sentido, publicada no Diário da Justiça, o governo vem se negando a respeitá-la.

Em certo momento a secretária de Estado da Educação saiu do gabinete e na rua recebeu a pauta de reivindicações. Na oportunidade a presidente do Sintero denunciou a existência de perseguições e pressões nas escolas com ameaças para que os trabalhadores em educação não participassem da manifestação, embora seja esse um direito garantido na Lei Complementar nº 68 e na Lei nº 420/2008. A secretária garantiu que vai tomar providências contra diretores que cometem assédio moral contra os trabalhadores.

A presidente do Sintero, Claudir Mata, avaliou como altamente positivo o movimento e reafirmou que a categoria está disposta a lutar pelas reivindicações, principalmente pela reposição salarial. “Os trabalhadores em educação não agüentam mais serem massacrados pelo governo do Estado. Tanto na questão salarial quanto na falta de respeito no dia-a-dia. A categoria já demonstrou que vai exigir respeito e valorização e está mobilizada párea lutar por isso”, disse Claudir.
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