Rondônia, 13 de dezembro de 2025
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Política

Vídeo: audiência sobre praças quase vira ringue com direito a torcida e sérias acusações pessoais

Sábado, 13 Dezembro de 2025 - 09:17 | Redação


Vídeo: audiência sobre praças quase vira ringue com direito a torcida e sérias acusações pessoais

Uma audiência pública convocada para discutir a Lei de Organização Básica e a Lei de Promoção da Polícia Militar, que estão com minutas prontas, mas ainda não encaminhadas à Assembleia Legislativa, quase vira ringue entre os representantes de entidades de classe e políticos, com direito a torcida organizada na plateia. Conduzida de forma firme e coerente boa parte pelo deputado estadual Eyder Brasil, o encontro terminou com um desabafo do parlamentar pedindo que a Comissão de Segurança, na qual ele é presidente, seja acionada. “Estamos há meses sem se reunir por falta de quórum. Os deputados não comparecem as reuniões. Por favor acionem a comissão de Segurança“, disse Eyder Brasil, que cortou as falas do deputado Rodrigo Camargo e do vereador Fernando Silva, quando ambos conduziram o debate para acusações particulares.  

A cada fala de Rodrigo Camargo, a torcida nas galerias se agitava. Ele reclamou do governador Marcos Rocha e do comandante-geral da Polícia Militar, Regis Braguin, a quem acusou de desconhecer completamente os dois projetos de Lei, embora tenha dito o contrário nas mídias sociais do Governo. Braguin defendeu-se dizendo que conhecia as matérias e que os dois projetos fazem parte de uma grande ação do Estado de Rondônia para melhorar a vida do policial militar, pensamento rebatido por todos os líderes de associações dos PMs.

Jesuíno bateu palmas para o governador

Um dos momentos marcantes da audiência foi a discussão entre Camargo e o ex-deputado Jesuíno Boabaid, presidente da Assfapom. Jesuíno tentou dizer que nunca tomou conhecimento de uma tabela de valores de aumento dos salários dos praças, prontamente rebatido por Camargo. “O senhor aplaudiu o governador Marcos Rocha, quando ajudou a aprovar o aumento do ICMS“, disse Camargo. Jesuíno reconheceu que esperava que com a majoração do ICMS, o saldo fosse repassado para compensar o déficit salarial dos praças, mas entende que foi „apunhalado“ pelo Governo. Mas voltou a dizer que nunca fez parte de organização ou criação de tabela salarial.

Perseguição aos praças

Na audiência, ficou claro que os praças estão sofrendo IPMs (Inquéritos Militares) quando tentam discutir o assunto em público ou nas redes sociais. Um dos dirigentes de associações, Valdecir Teixeira, disse que foi acompanhar um filiado e acabou foi sofrendo o IPM. Segundo ele, até o governador foi chamado como testemunha. Fernando Silva, vereador de Porto Velho, também acusou a gestão de Braguin de perseguição e afirmou que muitos colegas são proibidos de frequentar seu gabinete. Fernando chegou a dizer que o comandante-geral gosta de espancar mulher“, e sua fala foi cortada por Eyder Brasil. O comandante-geral reagiu e prometeu interperlar o parlamentar.

Por fim, a audiência apenas serviu de palco de acusações, e recortes par as redes sociais. De prática, os projetos continuam sendo aguardados na Assembleia Legislativa.

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