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Queda de pontes e atoleiros prejudicam trafegabilidade na zona rural Ouro Preto do Oeste

Segunda-feira, 13 Março de 2017 - 11:38 | da Redação


Queda de pontes e atoleiros prejudicam trafegabilidade na zona rural Ouro Preto do Oeste

As fortes chuvas que caem na região central castigam estradas e compromete a estrutura da cabeceira de pontes de madeira na zona rural de Ouro Preto do Oeste, prejudicando a eficiência do transporte escolar e o tráfego de caminhões boiadeiro e coletores de leite in-natura.

Na última sexta-feira (10), na Linha 166, um caminhão com gaiola boiadeiro carregado de gado tombou quando fazia a travessia de uma ponte de madeira que não suportou o peso do veículo e desabou na altura do quilômetro 18 da vicinal. Um comboio com quatro caminhões transportava gado da propriedade do produtor Argeu do Amaral, três veículos fizeram a travessia, mas o quarto caiu, após a estrutura da cabeceira da ponte afundar.

A prefeitura divulgou que no momento em que o caminhão caiu na ponte na Linha 166, a Seminfra atendia produtores do outro lado da BR-364, nas vicinais da RO-470, e também havia problemas causados pela chuva nas Linhas 22, sentido Ji-Paraná, e na 203, região do distrito Rondominas. Há registros de vicinais onde caminhões carregados de gado pernoitaram por causa de atoleiros.

O prefeito Vagno Panisoly (PSDC) anunciou que a administração fez a aquisição de 3.500 pranchas para fazer a reforma das pontes que não receberam o reparo necessário no último ano. Ele disse ainda que uma das dificuldades encontradas pela prefeitura é a falta de maquinário, tendo em vista que quando assumiu a prefeitura 80% da frota estava quebrada. “Estamos impedidos de contratar empresa particular, mas estamos recuperando o maquinário e vamos atender os setores rurais onde as comunidades enfrentam mais dificuldades”, garante.

O vereador Celso Coelho (PMDB), que reside na Linha 101, lamentou os transtornos que a população rural tem passado, e disse que a situação tem dificultado a vida de muitos moradores e de estudantes que se deslocam para a cidade. “Ônibus escolar não está conseguindo passar, as enxurradas comprometem a estrutura das travessias de rios e vamos que fazer, no mínimo, uns quatro metros na ponte que desabou, mas a chuva não dá trégua”, comenta.

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