Cenário
Em Ji-Paraná, piso salarial do servidor é menor que o salário-mínimo
Sexta-feira, 19 Setembro de 2025 - 09:16 | Cenário

Passados mais de oito meses de gestão, o prefeito de Ji-Paraná, Affonso Cândido, vive um inferno astral com a popularidade em baixa e o descrédito nas categorias do funcionalismo público, insatisfeitas com o descumprimento da promessa de valorização e resgate salarial. Após um movimento grevista exigindo o aumento do piso do serviço público municipal, hoje na faixa de R$ 1.212,00 menor que o salário-mínimo, a gestão Affonso Cândido passou a intimidar servidores líderes dos protestos. Os sindicalistas Elizeu Paranha e David Franscisco de Oliveira foram removidos dos locais de trabalho, após a greve. David retornou graças a decisão da 2ª Vara Cível de Ji-Paraná. Enquanto a gestão patina, os vereadores se aproveitam na fragilidade do Executivo para exigir cargos e ganhar gordas diárias. Só 4 deles embolsaram R$ 108 mil. O povo fez denúncias nas redes sociais:
Affonso Cândido briga até com aliados
O prefeito Affonso Cândido até admite que os servidores municipais têm razão, mas não apresenta solução alguma. Aliás, não é apenas o eleitor que está decepcionado com o prefeito. Seus aliados políticos também. O senador Marcos Rogério (PL) não fala mais com o companheiro de partido, e a situação ficou mais constrangedora com a ausência de Cândido nas oficinas do PL organizada para os prefeitos da legenda. O prefeito também não confirmou presença na visita da ex-primeira-dama do Brasil, Michele Bolsonaro, no próximo dia 27 a Ji-Paraná. O ex-presidente Bolsonaro, segundo a imprensa, teve participação fundamental na vitória de Affonso Cândido nas últimas eleições. Mas pelo histórico de traição do prefeito, talvez ele esteja afivelando as malas para outro partido, já que o líder do PL está com o pé na prisão.
Aliados aguardam futuras nomeações
Passados 20 dias do anúncio oficial da guinada do governador Marcos Rocha ao comando da Federação União Brasil, os aliados do deputado federal Maurício Carvalho (UB) aguardam as nomeações para os quadros governamentais, já que o acordo passava por essas mudanças. A Sejucel, DER e Sedec teriam titulares e adjuntos indicados no grupo político de Maurício Carvalho, mas burocracias internas impediram, por enquanto, o avanço das negociações.
Expulsão e intervenção no União Brasil, no Pará
Por falar em União Brasil, caso o ministro Celso Sabino não entregue o cargo nas próximas 24 horas, ele será expulso e a direção nacional do União Brasil fará intervenção no Pará. É um precedente para outros estados, como Rondônia, que vive uma crise institucional por causa do comando da legenda.
Ribeiro do Sinpol fortalece as bases
O deputado estadual Ribeiro do Sinpol está fortalecendo sua base e ampliando o alcance de suas ações atraindo para seu projeto político lideranças de peso nos principais municípios de Rondônia. Um dos articuladores do Governo Rocha na Assembleia Legislativa, Ribeiro tem mostrado desenvoltura garantindo a aprovação de projetos de importância vital para Rondônia, a exemplo das verbas para garantir o Funheuro.
Expulsão e intervenção no União Brasil, no Pará